the power of your intense fragility

assistindo hannah e suas irmãs, hoje, ouvi um trecho deste poema, lindo. e ouvi várias vezes durante o filme uma música que gosto especialmente na voz da ella fitzgerald: bewitched. aliás, todos os filmes do woody allen têm trilhas sonoras inacreditáveis, que bom gosto ele tem…

bem, ficam ambos aqui, poema e canção, como um pequeno presente de natal a todos. tenham um excelente domingo 🙂

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somewhere i have never travelled, gladly beyond

any experience, your eyes have their silence:

in your most frail gesture are things which enclose me,

or which i cannot touch because they are too near

your slightest look easily will unclose me

though i have closed myself as fingers,

you open always petal by petal myself as Spring opens

(touching skilfully, mysteriously) her first rose

or if your wish be to close me, i and

my life will shut very beautifully, suddenly,

as when the heart of this flower imagines

the snow carefully everywhere descending;

nothing which we are to perceive in this world equals

the power of your intense fragility: whose texture

compels me with the colour of its countries,

rendering death and forever with each breathing

(i do not know what it is about you that closes

and opens; only something in me understands

the voice of your eyes is deeper than all roses)

nobody, not even the rain, has such small hands

(e.e.cummings)

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  1. Well,

    Estou estupefacto com a passagem do tempo. O “c” são os contratempos (que palavra incrível, né?). Só queria dizer que quando venho aqui, fico mais pertinho de ti e mais antenado com as coisas que deixei de ver ou esqueci. Disse uma vez e repito: tu me fortaleces em amor. Afeto do Gabriel nesse ano que chega. PS: abraço no Fer, diz que quero ser amigo dele um dia, se ele deixar, claro. Beijos nos bebês. Beijos no Ivan e na Vera.

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