eu cozinho por vários motivos: porque gosto de comer; porque gosto de alimentar outras pessoas; porque é terapêutico ver o alimento (ou a combinação deles) se transformar em comida, em sabores e cheiros; porque é mágico. os alimentos (e sua elaboração) têm significado emocional pra mim. preparar um café com leite ou um chá não significa somente ter à mão uma bebida quente: significa antes um carinho, cuidado, abraço de mãe. uma sopa é companhia numa noite fria. uma salada é a alegria e a cor da vida, frescor de dias quentes. um suco de fruta batido na hora é uma injeção de ânimo, é juventude. e a carne? eu adoro carne malpassada, sangrando. lembra que vou carnívora e desperta um prazer quase sexual. mas eu ia falar de bolo, meu deus…
ingredientes
– 1 e 2/3 xícara de farinha
– 1 xícara de açúcar
– 2 ovos
– 1/2 xícara de manteiga/margarina
– 1/4 de colher de chá de fermento
– 1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio
– 1 colher de sopa de raspa de limão
– 1 colher de sopa de suco de limão
– 1/4 de xícara de leite
utensílios
– batedeira ou batedor + paciência
– vasilha para bater
– ralador para ralar a casca do limão (só use a parte verde, a parte branca amarga tudo)
– forma furada de bolo
como fazer
misture (peneirando, se tiver peneira à mão) a farinha, fermento e bicarbonato e reserve. bata bem o açúcar com a margarina, até obter um creme leve e claro. misture em seguida os ovos, incorpore bem, e adicione a mistura de farinha aos poucos, até obter uma massa bem consistente. adicione o leite, depois as raspas de limão e o suco.
pré-aqueça o forno, unte e enfarinhe uma forma furada e coloque a massa do bolo para assar. retire antes de dourar demais por cima. deixe esfriar e desenforme.
(publicado originalmente no panela em 1/julho/2002)