mudanças à vista, muitas. but don’t ask (not yet).
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de uma vez por todas decidi não ler mais alguns blogs. porque lê-los me faz odiar e desprezar as pessoas que os escrevem, e tudo que eu não quero na vida é odiar e desprezar ninguém. mesmo quem merece.
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vocês podem não ter reparado, mas eu conto: estou introspectiva e entocada. não tem feito parte dos meus últimos meses sair de casa, freqüentar locais e casas (mesmo quando convidada) e muito menos procurar amigos e/ou conhecidos. não é o caso de ser anti-social, mas estou precisando de espaço pra pensar e principalmente espaço para o silêncio.
eu, que sempre fui tagarela, aprendo cada vez mais a ouvir e, como conseqüência, me incomodo com quem fala demais. especialmente quando a essência é pouca. entendam: mesmo para trivialidades como fofoca é importante ser objetivo; cansei, definitivamente, dos prolixos.
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e falando em falar demais, vejam a super-dica hilária da beth:
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atualizei meu perfil no linkedin, depois de anos (literalmente, estou lá há pelo menos 3 anos) tentando ajustar os dados, fotos, etc. só funcionou depois de adotar o firefox, acreditam? bem, quem quiser saber mais do meu perfil profissional, é lá o lugar. e quem já trabalhou comigo e quiser recomendar, sinta-se à vontade 🙂
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sei lá quantos filmes vi nas últimas semanas, mas preciso compartilhar dois deles que me balançaram:
28 weeks later (extermínio 2): seqüência do ótimo 28 days later, esse filme funciona bem independente do primeiro. ele mantém a mesma estética e tem uma história muito interessante, embora menos assustadora (pelo menos pra quem já viu o primeiro). recomendo para os fãs de terror e zumbis 🙂
the prestige (o grande truque): caramba, que história! além dos atores liiindos, tem uma canjinha da scarlett johansson, sempre maravilhosa. o filme é uma disputa – que extrapola o campo dos truques – entre dois grandes mágicos contemporâneos. e mais não conto, porque perde a graça! vejam.
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fomos ontem a um lugar sensacional: bar do peixe. apesar da minha aversão profunda a lugares com mais de 4 pessoas, xóvens que falam alto e a fumantes de forma geral (no-jo!), fui feliz por lá. só cervejas daquelas boas e porções de peixe generosas, além da coisa mais importante de todas: caranguejo, feito à moda do nordeste. pra comer com martelinho, como se deve!
ahhh, não sei o que foi maior: o prazer de comer cada pedacinho daquela carninha branca e deliciosa ou a culpa mega-monstra antes, durante e depois de devorar aquele serzinho simpático que é o senhor caranguejo. minha cota de karma negativo está atingindo limites inalcançáveis. acho que jamais conseguirei balancear esse saldo, vou entregar pra deus… ops, pro diabo.
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saiu a edição mais nova de um dos meus livros de não-ficção preferidos: o gene egoísta. pra quem não leu, leia; vale a pena, mesmo que você discorde.
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e falando em discordar, um desabafo rápido: entendo quem desqualifica ou tenta diminuir as pessoas com idéias diferentes das suas pra conseguir mais força para o seu argumento, afinal eu também sou humana e caio nessa tentação.
creio firmemente que lançar mão desse tipo de artifício depõe contra a inteligência da pessoa, ou contra seus princípios; mais freqüentemente contra as duas coisas.
exatamente por isso procuro ser vigilante: se não posso ser sempre brilhante, tento pelo menos ser digna a maior parte do tempo.
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tem quem odeie essa época aqui em são paulo, mas eu amo: chuvas, tempestades, raios, trovões e um céu cinza e pesado que parece de filme de terror. poucas coisas na vida são tão lindas quanto água caindo do céu. e as gotas batendo na janela, no meio da noite… melhor que música!
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eu ia escrever sobre o milagre do silêncio durante uma experiência de surdez temporária (aqueles pousos e decolagens de viagens curtas, vocês sabem), mas já falei demais por hoje. fica para o próximo post 🙂
Nossa, que coincidência vocês irem no Bar do Peixe! Era ESSE bar que a gente tinha falado no outro dia que vocês iam amar (mas não sabíamos o nome, lembra?). Que bom que vocês conseguiram ir! 🙂
Oi Zel, li seu post ontem e fiquei matutando se vc tb se enche da mediocridade. As vezes me sinto mal por pensar assim mas tb por que não? Não aguento mediocridade, preguiça, gente devagar, mal educada, fofoqueira, de horizonte curto. Tb tenho vontade de sumir por uns tempos… E sou assim desde criança…
bjs