a 2a parte da série "mundo horrível"

e se vocês acham que eu só reclamo da high society, acompanhem este episódio…

pobreza de espírito

estamos nós parados no farol que atravessa a augusta em direção à maria antônia, ali no centro, uns 2 ou 3 carros na nossa frente. sentadas quase na esquina, três daquelas moças que entregam papéis de propaganda de lançamento de imóvel (existe isso em outros lugares do brasil? aqui é uma praga!). duas delas tomando picolé e, pra nosso espanto e pavor, uma simplesmente jogou o papel da embalagem no chão, ali bem em frente de onde estava. nos revoltamos dentro do carro parado, comentamos que depois os filhos da puta colocam a culpa da enchente na prefeitura e tal, até que a outra fez exatamente a mesma coisa: jogou a embalagem no chão e logo depois jogou o palito. pronto.

o farol abriu, começamos a andar e ao passar por elas, o marido praticamente gritou pras criaturas: “suas porcas, joguem o lixo no lixo!”.

nossa lógica é a seguinte: quem sabe ouvindo uma bronca, na próxima vez elas pelo menos pensam duas vezes antes de jogar lixo no chão, né? o problema é que ele achou que elas fizeram cara de genuíno espanto, tipo “por que será que ele ficou bravo?”. e eu sinceramente já não sei se tenho mais ódio ou desânimo com as pessoas. quero morar no meio do mato.

mãe é o caralho

fomos para o sujinho almoçar, e aproveitando a oportunidade, não recomendo, está uma merda. o preço é alto e eles não aceitam cartão de crédito ou débito. segundo consta no cardápio, eles não aceitam cartões porque “as taxas são altas e eles teriam que repassar aos clientes”. não aceitar cartões não os impede, no entanto, de servir uma carne mais ou menos por preço alto. se quiser comer carne realmente boa vá às churrascarias de respeito, porque o preço é o mesmo e a carne é bem melhor.

mas vamos ao episódio: no estacionamento ao lado do local, uma zona. deixamos o ticket com o manobrista e pagamos. eu esperava ali por perto do caixa o carro chegar, e o fer foi pra outro canto. eis que aparece uma dessas mãezinhas modernas de hoje em dia: duas sogras a tiracolo, carregando o bebê da madame num desses bercinhos de mão. motivo nenhum pra ela dar piti de “sou mãe e tenho crianças, com licença saiam da frente!”, certo?

errado! achando que eu estava na fila (não estava), ela me ignora, passa na minha frente e fala direto com o manobrista (do meu lado, menos de 1 metro de distância): “ai, eu estou com criança, me passe na frente, viu?”.

eu, como sou lesada, na hora nem me dei conta da falta de noção da criatura, até porque ela não passou na minha frente, eu estava ali por acaso… mas depois, quando minha ficha caiu… fiquei puta. que vaca sem educação! custava a retardada pedir diretamente pra passar na minha frente? não seria mais educado e digno? eu (e qualquer pessoa com noção) obviamente deixaria.

mas não, os imbecis como ela não têm educação, bom senso ou respeito pelos outros. nem arrisco adivinhar o que levou aquela senhora a agir de forma tão nojenta. cheia de “jeitinho”, como a maioria das pessoas, quando uma conversa de 5 segundos resolveria tudo de forma civilizada e adulta.

e isso não é o pior: a criatura procriou, colocando mais um imbecilzinho no mundo.

depois que foderam a seleção natural, tudo está perdido.

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  1. Infelizmente a falta de educação e de noção tomou conta de SP.

    Vc ter um pouquinho de educação hoje em dia é algo espantoso, choca. E olha que sou da época que o “bom dia”, o “obrigada”, o “por favor” cabia para tudo e para todos.

    Tem que dar bronca mesmo, pelo menos a gente não fica com nada entalado na garganta.

    Bjs

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