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dicas de consumo consciente

o site caring consumer procura divulgar informações aos consumidores que se importam em saber se animais foram maltratados para que o produto em questão fosse feito.

há aqui duas listas – empresas que testam seus produtos em animais e empresas que não testam. lâncome e johnson testam em animais; l’occitane e MAC não testam. na próxima vez que for comprar cosméticos, pense bem que marca você prefere.

aqui tem uma lista enorme de empresas nacionais que não testam em animais, entre elas destaco os xampus da eh, que eu adoro, e a weleda que tem até pasta de dentes.

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existem produtos de limpeza biodegradáveis. eles são mais caros, mas são uma boa opção pra quem quer fazer um estrago menor no meio ambiente: descobri a biobrilho (que nunca usei, mas vou testar) e a bio wash, que tenho usado e gosto muito. uso detergente e sabão em pó.

leia estes dois artigos sobre como manter sua casa limpa de forma mais ecológica.

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é complicado convencer as assistentes domésticas a economizar produtos de limpeza e a reciclar. em parte porque é realmente mais difícil limpar sem coisas como veja, o sabão em pedra é bom mas demanda mais braço e paciência, mas há uma parte que é resistência à mudança, pura e simples.

às vezes tenho a impressão que as pessoas pensam que é avareza não querer comprar litros de detergente ou o maldito pinho sol. eu odeio esses produtos com cheiro forte, não suporto entrar na casa e ela estar cheirando a eucalipto!

estou pensando em comprar um daqueles limpadores a vapor, pra tentar diminuir o consumo de água e produtos de limpeza na manutenção da casa. alguém aí tem? o que acha do produto, realmente economiza água e produtos de limpeza?

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já disse isso, mas vou repetir: ser vegetariano, pra mim, não é solução para a questão de maus tratos aos animais. não comer animais é uma das formas de contribuir para que a crueldade acabe, mas não é a única e nem a melhor, é apenas mais uma. além do mais, se a opção é por não comer animais, que todos eles sejam poupados da sua fome. por que não comer porcos e comer atum? o atum é menos vivo que o porco, de alguma forma?

quem já viu peixes ou crustáceos sendo pescados sabe que eles sofrem, sim.

enquanto não decido se vou ou não continuar comendo animais, eu contribuo de outras formas pra que alguns deles não sofram (não comprando produtos testados em animais, por exemplo). e isso não é sacrifício nenhum e nem faz de mim uma pessoa melhor que os outros. minhas escolhas são apenas conseqüência dos meus questionamentos pessoais e uma forma de dar alguma contribuição para o todo.

escrevo aqui meus questionamentos e minhas dicas não pra me posicionar diante de ninguém, até porque certas opções são tão pessoais que nem cabe discussão. compartilho meus pontos de vista e descobertas porque imagino que quem passa por aqui pode eventualmente ter as mesmas dúvidas e dilemas; talvez alguém mais possa se beneficiar das dicas que me serviram.

espero que as minhas elucubrações estejam sendo tão enriquecedoras pra vocês quanto estao sendo pra mim!

0 comments to “dicas de consumo consciente”
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  1. Zel,queria comentar sobre os zoologicos (vide seu post dias atrás).Eu sempre achei zoológicos deprimentes,mas nas minhas andanças e leituras descobri a importancia de zoologicos do mundo inteiro na preservaçao de animais em extinçao.

    Animais como ursos polares, tigres, gorilas e rinocerontes que sao estudados, bem cuidados,reproduzidos (haha) e que muitas vezes sao produtos de resgates porque ainda há as pessoas que acham que podem ter um leopardo ou um elefante como animalzinho de estimaçao. Esses animais muitas vezes tem pouca ou nenhuma possibilidade de sobreviver no seu habitat natural, mesmo com um trabalho de reintegraçao serio e longo e o zoologico acaba sendo uma alternativa muitas vezes menos cruel.

    Entao, toda vez que levo uma criança ao zoológico tento falar sobre essa ideia, de que o zoológico pode ser um das últimas oportunidades daqueles animais.

    Sabia que há mais que o dobro de tigres vivendo em cativeiro no estado do Texas que em seu habitat natural? Dá pra horas de conversa sobre a natureza parasita e predatória do ser humano…

  2. então, rosa – esse discurso é bastante usado pra justificar os zoos, e eu não compro ele não. fico feliz que algumas espécies tenham sido salvas da extinção porque estavam no zoo, mas não acho que um zoo se justifica por isso. o mesmo dinheiro investido no zoo podia estar sendo gasto preservando o espaço natural de habitação dos bichos, deixando de expulsá-los do seu habitat.

    e se esse discurso fosse verdade, cada local teria no seu zoo somente animais da região. por que temos elefantes no brasil? alguém pagou caro pra trazer essa “atração” para o zoológico e fazer dinheiro, pode ter certeza.

    os americanos (a europa também, mas comparar mais de 2000 anos de civilização com os 500 anos americanos não vale) exterminaram sua fauna e flora e agora se sentem heróis porque conseguiram reproduzir o animal em cativeiro?!

    veja um exemplo mais próximo disso que você coloca: há um local em SP que abriga animais selvagens apreendidos e/ou abandonados. eles são bem cuidados e mantidos, não podem voltar à natureza. mas o responsável pelo local não abre para visitação. você pode doar e ajudar os bichos, mas não pode ir lá “ver” os animais, como se eles fossem obras de museu.

    acho que animais não deviam ser submetidos a jaulas e gaiolas pra que a gente se divirta olhando pra eles. por mim, os animais deviam ser reintegrados à sua espécie ou mantidos em locais isolados, mas sem humanos pagando pra vê-los.

    como resolver a questão “de onde vem o $$ pra manter isso tudo” é outra história…

  3. Oi Zel,

    Eu quero parar de comer carne também, mas não consigo. Quero parar por dó dos animais. Por dó do confinamento.

    Como pouca carne, mas como faço musculação parece que meu corpo pede. Tem dias que me dá nojo de olhar pra um pedaço de frango e ai acabo não comendo, tem dias que é gostoso, então vivo nessa luta.

    Sobre os produtos, eu tenho evitado muitos produtos, mas essas listas são complicadas. Já vi lista que diz que a Lâncome não testa e em outras que testa.

    Adorei quando vi que a MAC não testa. É ótima e certa nesse aspecto.

    O problema maior está nos sabonetes, pasta de dente e fio dental. Eu estava usando pasta da Contente, que li numa destas listas que não testam, mas não achei mais em lugar nenhum. Fio dental não tem jeito é o da Johnson. Os produtos de limpeza é dificil de fugir. Vou ver o que vc escreveu sobre os naturais.

    Tento evitar Unilever ao máximo, mas é complicado.

    Sabonete tem a opçao da Granado e da Davene, mas esse último é caro pra caramba.

    Eu me sinto mal quando imagino que aquele produto foi testado em animais. Acho que deveriam testar em pessoas. Sabe aquele lance de pagar para teste, então.

    Pior é saber que a Natura testa – tem uma lista que diz que sim. A Avon e O Boticário não. Nas marcas caras e BOAS tem a Dior, que tb não testa.

    Quem sabe um dia essas empresas donas do mundo parem com isso.

    BEIJOS

  4. andreia, a história da lâncome é a seguinte – eles pararam de testar em animais, mas eles os fornecedores de produtos deles testam. eles terceirizaram o problema 🙂

    como tem ótimas opções de cosméticos que não são testados em animais, é nesses mesmo que eu vou 😀

    putz, fio dental é um problema mesmo 🙁 mas pasta de dente tem a weleda (mas é cara) e sabonete tem vários, inclusive boticário (que não testa em animais).

    beijo e boa sorte na briga. aqui tá complicado também, é um inferno essa decisão… mas tou indo com fé.

  5. Olá Zel,

    você perguntou sobre os limpadores a vapor; bom, tenho um vaporetto há um bocado de tempo e na verdade o usei muito pouco.

    Comprei o dito cujo antes do ‘apagão’ e ele gasta muuuita energia elétrica; a solução foi ferver água na chaleira e enchê-lo, depois fechar e deixar criar vapor usando a energia elétrica. com isso se economiza um pouco, pois o gás é mais barato.

    E quanto aos resultados? Ele limpa sim, tira mofinhos não muito antigos, deixa os vidros limpos, mas na hora de limpar o banheiro ele não resolve tudo sozinho, ainda é preciso um pouco de ação mecânica – leia-se escovinha.

    E como ele é usado no banheiro, na cozinha e no restante da casa, recomendo não encostar os acessórios onde não encostaria… um talher, por exemplo.

    Em resumo, se a idéia é economizar água e produtos de limpeza, ele é uma boa opção. Mas não dispensa uma ajudinha manual.

    Beijos,

    Cristine

  6. pois é, o problema é sempre o maldito vil metal…

    podiamos conversar sobre isso durante horas, afinal eu sou uma reformada e por anos tive a mesma opiniao que vc, mas agora eu fiquei com vontade de falar sobre o pudim de croissant, entao vou ali no outro post, viu?

    [zel] rosa, o que é uma reformada? 🙂 escreve e me conta…

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