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promessa de vida

porque eu prometi a mim mesma que não ficarei triste mais que o tempo minimamente necessário pra lembrar que ser triste faz parte da vida e torna ainda mais preciosos os momentos de alegria. porque a felicidade, aprendi, não é um estado constante, são segundos de brilho espalhados pelos dias.

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a lúcia chama a atenção para o problema das fraldas descartáveis e o que elas significam em termos de lixo não reciclável. lembrei da possibilidade do uso de absorventes recicláveis, vocês conhecem? a idéia é simples (é inclusive uma volta ao passado): você usa uma capinha externa e dentro dela camadas de algodão para absorver o fluxo. todo o conjunto é lavável, evitando aquele monte de plástico + algodão indo pro lixo.

acho as duas coisas (fraldas e absorventes) uma ótima idéia, mas confesso que resisto um pouco em adotar o absorvente pelo seguinte: eu não lavo minhas próprias roupas, quem faz isso é nossa assistente doméstica. não acho aceitável que ela lave meus absorventes (assim como não acho aceitável colocá-la pra lavar fraldas sujas, quando aparecer bebê por aqui), portanto adicione mais essa atividade na lista de coisas-a-fazer-depois-do-trabalho e contemple uma pessoa um pouco mais infeliz. é complicado: toda decisão ecologicamente correta tem ônus imediato associado ao bônus de médio ou longo prazo. às vezes é difícil abrir mão de certos confortos imediatos.

e tem outro detalhe: os dias de fluxo intenso. não entrarei em detalhes, mas será que o acessório aguenta mesmo o tranco? 🙂

ainda no mesmo assunto – nestes meses de dificuldade com o furão doente, testamos uma novidade (pelo menos pra nós) do mercado de animais de estimação, os tapetes higiênicos. são como fraldas descartáveis, mas são colocados no chão. de fato são bem práticos e simples de trocar, mas simplesmente não consegui ficar tranqüila com minha consciência quando olhava aquela coisa enorme de plástico sendo trocada 2 vezes por dia. só de pensar naquilo acumulando num lixão por centenas de anos me deu uma dor no coração. voltamos para o velho e bom jornal.

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não tenho sentido absolutamente nenhuma falta de SP, e isso é estranho. eu jurava que sentiria saudade de alguma coisa. por enquanto, confesso que só tenho uma única saudade: os pores-de-sol da nossa janela, sempre lindos.

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não cai uma folha de árvore se deus não quiser. eu acho essa frase linda, linda.

0 comments to “promessa de vida”
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  1. Zel, vou apelar pra uma frase de São Xico:

    “COMECE FAZENDO O QUE É NECESSÁRIO,DEPOIS O QUE É POSSÍVEL,E DE REPENTE VOCÊ ESTARÁ FAZENDO O IMPOSSÍVEL”

    Sei que no quesito ecologia, estamos ainda longe do que seria ideal, mas eu me nego a fazer coisas que eu sei que são já prejudiciais.

  2. Zel,

    o segredo do universo (pelo menos o universo de quem menstrua) é a tal da DivaCup (divacup.com). É super prático, funciona maravilhosamente bem. Uso há uns 2 anos e recomendo muito, mas não sei se eles enviam pra cá.

    Beijos,

    Maffalda.

  3. Zel, eu uso esses absorventes de algodão para dormir, à noite. São muito melhores que os “noturnos” descartáveis. Lavá-los não é muito problema não e você economiza um tantinho de planeta. 😉

  4. Zel lindona

    Adoro a frase, adoro São Chico, adoro bicho (os meus são gatos, mas bichos, anyway).

    Então, eu vim aqui replicar o que deixei procê lá: http://www.coisasdemulher.com.br/abio.htm

    http://www.divacup.com/

    (que a mafalda já colou). Eu DETESTO absorvente externo. Desde sempre. ODEO. qualquer um. A sueli, minha amiga que mora nos States, jura que vai me encaminhar o tal do Diva Cup. Ai que meda. Mas vou experimentar. Veremos… quando chegar.

    Fica bem. Eu estou aqui partida pela partida do teu partido.

  5. Posso ser bem sincera? Não me levem a mal, mas que nojinho:

    “É como um absorvente descartável, porém após utilizá-lo, deixar de molho na água por algumas horas (ou de um dia para o outro), sem sabão. Esta água rica em nutrientes pode ser utilizada para regar as plantas”

    Depois lavar o absorvente, jogar água de sangue nas plantas não me agrada não… Foi mal aê…

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