ontem foi aniversário do melhor menino do mundo, e nós não ligamos pra dar parabéns! inaceitável, é fato, mas o amor é o mesmo (enorme!), e nosso presente que grunhe na caixa deve compensar um pouquinho nossa falta 🙂
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não comemoramos dia dos namorados aqui em casa, não tem presente e aquela coisa toda. por quê? ah, porque a gente já se presenteia e comemora além da conta, todo dia…
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eu sei que tem um monte de gente que no dia dos namorados fica insistindo que ser solteiro é melhor que ser casado ou ter namorado ou coisa assim. o flavio gikovate (que eu adoro) deu uma entrevista falando sobre a opção da solteirice e eu me permito discordar de algumas coisinhas.
primeiro, um número enganoso: 5% dos casais que atendo são felizes. considerar o universo dos casais que procuram um psiquiatra como referência pra citar é complicado… mas vamos adiante.
acredito que a maior parte das pessoas casadas é infeliz, mas não acho que o problema seja o casamento. o problema é querer fazer tudo pra agradar o outro e se anular; o problema é não saber o que quer direito e aceitar viver uma vida mais ou menos; o problema é não ter coragem de dizer não ao que não nos serve.
e eu, pessoalmente, não abro mão de me relacionar intimamente com alguém (não é à toa que já estou no terceiro casamento). por mais que seja difícil (e é) e muitas vezes dê um trabalho do inferno (e dá), vejo que sou uma pessoa muito melhor porque encarei o desafio enorme que é casar, dividir com alguém os sonhos e a vida.
e não, relacionamento com amigos ou amantes não é a mesma coisa. e você só vai entender do que estou falando quando e se casar. pra ser casado e ser feliz é preciso evoluir muito individualmente, e isso é muito massa.
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essa semana choveu uma daquelas chuvas repentinas e rápidas, que deixam tudo brilhando e os cheiros de tudo pendendo no ar. os cheiros de flor me transportam pra algum lugar lá na infância, quando andar na beira da praia no inverno significava me embriagar com o cheiro de dama da noite.
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assisti pela milésima vez o casamento do meu melhor amigo e adorei. toda vez eu choro com a cena do baile do casamento, e a canção de amor emprestada. fofo, fofo.
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os quiabos e pepinos continuam abundantes na horta (deliciosos!), mas a obra tá na geladeira. porque eu viajei, porque esquecemos, porque precisamos ajeitar as contas, porque…
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eu já contei que abomino motel? abomino. fui apresentada a este tipo de estabelecimento com 29 anos de idade e a sensação foi de “não perdi nada”. tive que fazer todo um tipo pro fulano que me levou para minha “primeira vez”, porque o coitado parecia que estava lidando com a minha virgindade, mas a real é que achei aquilo artificial demais e principalmente cafona.
não sei o que é pior nos motéis – o nome, aquelas entradas esquisitas, a cama que parece cenário de filme B, os banheiros cheios de espelhos e brilhos, as toalhas duvidosas.
podem me chamar de quadrada (se é que alguém ainda usa essa gíria), mas eu prefiro praticar sexo em propriedades de pessoa física 🙂 mais íntimo, sabe? fico mais à vontade.
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e na sexta-feira dita azarada eu resolvi ficar em casa e trabalhar quietinha no meu canto, almoçar com o marido e aproveitar a luz maravilhosa da casa. e foi daqueles dias perfeitos, sem nem uma beiradinha pra corrigir.
e amanhã vou caçar uma festa junina aqui no interior e tentar reviver essa que sempre foi minha preferida dentre todas as festas do ano.
sejam felizes e ótimo fim-de-semana 🙂
Zel,
concordo muuuuuuuuito com tua opinião sobre casamento, sou uma das poucas casadas das pessoas com as quais me realciono no meu dia a dia e fico sempre ouvindo aquele blá blá a favor da solteirice. Na minha opinião casar é tão bom (mesmo com todas as dificuldades, e que são muitas as vezes) que sempre digo, se eu e amado marido separarmos, caso de novo, acho a vida muito chata sem alguém pra dividir.
Ser solteiro é legal, muito legal…mas não acho que seja melhor que ter alguém que pra dividir a vida, Zel…não imagino a vida sem amor, não, bate na madeira!
beijos e seu blog é uma delícia!
bem, se o casal quiser, as 15h tem festa “gasolina” da dorinha aqui ao lado de casa…beijo!!!!!!
Zel, tá precisando dar uma atualizada nos links. Vários blogs não existem mais ou foram substituídos.
Estava comentando há poucas semanas com o maridão exatamente isso que fala sobre relacionamento, zel. Estávamos lembrando de nós mesmos no começo do casamento e reparando o quanto crescemos – individualmente – nesses tantos anos juntos. Aprender a conviver nos torna pessoas muito melhores. Mas isso só vale para quem realmente divide uma vida. E acho que isso não se explica, só se entende vivendo mesmo. Tem muito casal por aí que faz uma sociedade e não um casamento de verdade. Depois não sabe porque não dá certo.. ^^ beijos!
“praticar sexo em propriedades de pessoa física” foi perfeito! 🙂 (eu até aprendi a tolerar motel sem cair na risada ou brochar com a cafonice da coisa, mas foi principalmente por motivos utilitários)
a festa “gasolina” foi ótima, vocês perderam.
beijocas
concordo com vc, tb acho motel uó. e cara, como é bom estar casada… realmente, é um aprendizado constante e diário. =) adoro.
sonhei q vc tinha mudado o template do seu blog. ele era pink e tinha essa mesma caricatura sua, usando um vestidinho pink tb. :p
bjo!
Também não gosto nada de motel. Sou casada e apesar do “trampo” fenomenal, concordo com você, é uma delícia. Beijo