pois eu visitei o tal museu do rock em cleveland, e olha: é bem legal!
tem roupa do michael jackson (aquela luva brilhante sensacional, por exemplo) e da madonna (aquele corpete dourado com cones nos peitos). além disso, tem uma carta escrita pela madonna mocinha pra um amigo, contando como eram as aulas de dança e o que era queria fazer da vida. já dava pra ver que ela não se contentaria em ser uma dançarina qualquer…
tem roupa / disco / informação de tudo que vocês pensarem, é muito organizado o lugar. mas (tem que ter um mas, né?) achei muito pouca a informação sobre as bandas inglesas (pra não dizer de outras partes do mundo, que é inexistente). os rolling stones têm um espaço bem menor que o elvis, por exemplo, e os beatles são posicionados como “a manifestação inglesa do rock’n’roll” ou algo assim. posso estar redondamente enganada, é verdade, mas sempre achei que os beatles foram o maior fenômeno do rock mundial.
sem entrar no mérito da qualidade musical (até porque eu não sou fã dos beatles, gosto de muito pouco do que eles fizeram), eu imaginei que eles deviam ser mais destacados num museu de rock. quem sabe num museu inglês, né? 🙂
fora o espanto com a pouca importância dada pros meninos de cabelo de tigela, o mais legal pra mim foi conhecer mais do movimento punk. confesso que sempre foi preconceituosa com punks (sujos, revoltados, barulhentos – o resumo do inferno em terra :)) mas agora mudei de idéia. me deu vontade de escutar tudo, simpatizei com o fenômeno!
outra coisa que gostei demais é a área de “influências”, que mostra quem foram os precursores do rock (bem, pelo menos os precursores americanos). você pode escutar canções deste povo todo e eles fizeram até uma lista das 500 músicas mais importantes para a formação do rock – delícia de ficar lá ouvindo e lendo explicações sobre o que significou cada uma na época.
tem vídeos de época mostrando a reação das pessoas ao rock, é absolutamente incrível. vi pais e mães queimando discos na rua, apresentadores de jornal surtados contra a “música de satã” e líderes religiosos pregando contra a disseminação do mal no mundo. e as meninas gritando e se descabelando pelos astros do rock (e confesso que parece mesmo possessão demoníaca, *hahhahahahaha*).
tem montes de fotos incríveis de shows e astros de rock, e as roupas do mick jagger. meu deus, como o homem era (é?) magro e minúsculo! as roupas são um escândalo (embora sejam nada comparadas com nosso ney matogrosso). vi fotos lindas dele e do keith richards novinhos e super-sexy, maravilhoso.
tem carro da janis joplin, contas de bar do elvis, violão do johnny cash e pôsteres de show de tudo que é artista. é muito gostoso de ver esses pedaços de história.
e, é claro, tem a loja do museu que é uma perdição. cds, vinis, dvds, pôsteres e mil tipos de camiseta, jaqueta e até pulseiras feitas de cordas de guitarra de músicos famosos. fiquei tentada a comprar, mas 150 dólares numa pulseira que vou usar 1 vez na vida é demais. comprei uma jaqueta jeans pro meu pai (que fez aniversário no dia em que eu fui lá), uma camiseta pra mim e o disco comemorativo de 25 anos do thriller. alguém aí pode acreditar que já se foram 25 anos?! parece que foi ontem (apesar de ser ontem de outra encarnação :D).
eu, que nunca fui a maior fã de rock, fiquei balançada e adorei cada minuto no museu. imagino como deve ser legal para os verdadeiros fãs e conhecedores do estilo. recomendo!
(não se pode tirar foto lá dentro, mas tirei foto do lado de fora e depois publico pra vocês)
Zel, estou adorando os posts dessa viagem. o movimento punk na sua essência – anárquico, é bem rico e eu gosto de algumas bandas.
que vontade de conhecer esse museu!
beijos
eIeeeeeeeeeeee. que bom saber que você também não é fã daquela boy band do Seu Martin. Sempre que falo isso, pago a conta do bar sozinho…
beijo