ainda não me desvencilhei de tudo, mas aos poucos as coisas estão normalizando. eu volto, calma.
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contei que comprei camisetas do disapproving rabbits? nenhuma camiseta jamais combinou tanto com meu marido. a cinnamon é a versão coelho dele, sério.
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eu sei que é importante ter paciência; sei também que é preciso deixar pra lá, e que esses sentimentos negativos não levam a nada, no fim das contas. mas ah, que às vezes dá vontade de chutar a boca de uns e outros, dá.
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quando você vai a um boteco chamado “a boa picanha”, pede picanha, salada de alface e tomate e batata frita e a melhor parte da refeição é a salada, algo não vai bem.
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fomos a serra negra. esconjuro, que lugar medonho.
mas conseguimos, como sempre, encontrar aquela estradinha de terra e achar um recanto perdido nos arredores de uma cidade turística. fazenda, estrada de terra batida, cachoeira e crianças nadando na água fria. árvores centenárias e aquelas réstias de sol de fim de tarde que sabem direitinho como atravessar as folhas certas e criar desenhos de floresta encantada.
tinha adolescentes andando descalços voltando da cachoeira, seus corpos magrinhos opacos de água e sol. e um tanto de saudade da época em que meus domingos também eram cheios de caminhadas intermináveis por um banho de cachoeira.
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o inverno é, sim, minha estação preferida. o céu é o mais bonito, o vento é cheiroso e as flores parecem que querem chamar nossa atenção a qualquer preço.
apesar, é claro, do frio horroroso que eu passo todo dia de manhã quando entro naquele banheiro com o maior pé direito do universo. quando o banheiro começou a amornar eu tenho que sair, e minha vontade é me enfiar de novo debaixo das cobertas ainda quentes (às vezes eu faço isso).
no frio, os horários de trabalho deviam mudar. não sei como as pessoas que moram em lugares que nevam conseguem forças pra sair de casa, juro. eu sou mesmo uma preguiçosa crônica irrecuperável.
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não é adorável escrever com tantos acentos? eu acho lindo. não entra na minha cabeça as pessoas que escrevem sem acento “porque é mais fácil”. não tem dificuldade que me faça abrir mão das palavras com rococó.
tem gente que é tão sem graça, credo.
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tipo uma amiga que eu tive que não gostava de comer. pra mim é mais ou menos como dizer que não tem cabeça, sabem? ela dizia que comia por obrigação, pra se manter em pé. não tinha prazer em se alimentar.
deusmelivre, ai que horror! um dos grandes prazeres da vida, pra ela, é obrigação. coitada.
e tem quem não goste de dormir, também. até entendo, porque se não dormíssemos dava tempo de fazer outras coisas, mas… dormir é tão absolutamente delicioso e sensacional! como pode não gostar?!
deve ser coisa de quem não sonha. porque eu, quando durmo, vivo toda uma vida riquíssima e divertida, povoada de elefantes pigmeus, garrafas mágicas, dinossauros (famintos, às vezes) e muitos animais divertidos. além, é claro, das paisagens e cheiros e cores que só existem lá, naquela terra.
é isso, é pena que eu tenho – pena de quem não encontra prazer nessas coisas simples, que todo mundo pode aproveitar.
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já comentei que abomino profundamente o tal do doutor bactéria? ai, como eu odeio. não que eu tenha alguma vez assistido esse senhor na TV, eu simplesmente não vejo o canal em questão e muito menos o programa, mas as pessoas comentam e muito.
todo mundo que eu conheço que tem mania de limpeza é, além de chato pra caralho, cheio de pereba e doença bizarra. presta atenção, você vai ver que os mais neuróticos com limpeza são os mais estropiados. será que aquela história de anticorpos que eu aprendi há milênios já tá ultrapassada?
seja lá como for, o tal doutor que se foda – eu vou continuar picando salsinha na tábua de madeira!
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e eu volto já já com detalhes de uma novidade muito boa – as moças que têm blog aqui no brasil vão se reunir! evento exclusivo para mulheres, então vocês que são XX se preparem que em agosto nos veremos todas, lindas e louras aqui em sampa 🙂
amo comer!!! adoro, não abriria mão por nada.
assim como dormir. adoro! se bem que nos últimos tenho dormido no sofá com o notebook no colo, de tanto trabalhar. quando eu acordo, minhas costas pedem piedade. e eu não ouço!
e nesse ritmo, meus sonhos são cada dia um mais bizarro que o outro.
Eu também não troco minha velha e querida tábua de madeira por nenhuma outra!Muito menos o socador de alho de cobre, que foi de minha bisavó!
Beijo
beibe, eu tou procurando aquele livro dos coelhos que comentei com vocês que nem louca… (louca mesmo, porque não faço a mais vaga idéia de título ou autor, só sei que era do círculo do livro, mas agora é uma questão de honra, hahahaha)
que encontro vai ser esse, hein?
voltei de novo, sozinha de novo, cheia de trabalho de novo (e tá friozinho por estes lados, hein?)
beijo nos dois
Zel,eu amo COMER E DORMIR. Aqui em Angra os dias estão lindos e frios, sair da cama é um tormento.
bjs
Zel, também abomino o doutor bactéria. Outro dia estava assistindo um programa no GNT e eles examinavam 3 tábuas: madeira, mármore e polipropileno e chegaram a conclusão que a de madeira era a mais higiênica. Até ensinaram como limpar corretamente.
Beijo