eu observo o mundo o tempo todo, espantada (no mau sentido). às vezes tenho a impressão (provavelmente correta) que há gente demais no mundo que não se manca.
as pessoas que mais reclamam são as mesmíssimas que repetem continuamente os mesmos erros. tipo aquela definição de loucura, sabem? loucura é fazer as coisas da mesma forma repetidamente e esperar resultados diferentes, ou algo assim (dizem que a frase é do einstein e eu acredito, porque é genial mesmo).
e tem as pessoas que erram com todo mundo o tempo todo e simplesmente não percebem. os sinais estão todos ali, claros como o dia, as criaturas percebem muito bem os efeitos – e reclamam deles de montão! – mas não têm coragem de perceber a causa.
semana após semana assisto, impressionada, as pessoas reclamarem das conseqüências dos seus próprios atos, como se fossem azar, acaso, loucura alheia.
quando vão aprender que um dos princípios básicos da física – ação e reação – é realidade para comportamento também?
já cansei de dar luz pra cego, já não faço mais pregação. juro que me controlo diversas vezes por dia. mas às vezes dá um siricotico e acontece isso – acabo escrevendo o manual para os que não se tocam, em 2 lições:
1) não fique dizendo que os outros é que estão errados e têm que mudar, mude você. pare de colocar a culpa pelos seus “azares” e contratempos nos outros, no universo, nos astros. tudo o que acontece com você é basicamente graças a você mesmo.
2) fique atento aos sinais, às reações, use as pessoas como espelho e tenha coragem de encarar sua imagem. a forma como os outros percebem você – adivinhe… – é exatamente o que você é. se você acha que é muito diferente do que parece aos outros, eu tenho uma má notícia: você é exatamente o que você faz e o que transparece para o mundo. não são os outros que não enxergam você direito, você é que não é direito.
se ouvir mais uma vez a ladainha não sei porque fulaninhos se comportam assim comigo… eu surto. se alguém mais afirmar que é super legal mas sempre leva invertida porque os outros são foda, eu mato um.
com vocês, mais um post patrocinado pelos seres humanos cegos do perímetro.
Foi nessa de abandonar meus comportamentos-padrão que eu me perdi completamente. Me perdi porque já havia me abandonado à beira do caminho há tantos anos…
Dói pra cacete, em tantos níveis e setores, mas não poderia ter me acontecido crise melhor.
Se pudéssemos gritar para os quatro cantos da terra essas duas lições de vida o mundo seria muito melhor, os casamentos seriam de sucesso, o meio ambiente não estaria sofrendo tanto, as crianças seriam educadas ao ponto de ver o crime e as drogas como uma maldição e não como um benefício de vida, e assim por diante.
Mais enfim… vamos fazendo a nossa parte.
Um grande bj
Que maravilha poder ler isso e ver que não sou a única no mundo que pensa da mesma forma.
Amei esse texto e o desabafo faço de suas palavras as minhas.
É uma pena que a(s) pessoa(s) que merece(m) esse sútil tapa na cara, provavelmente não caia em si e não se veja nas suas palavras.
Amei muito tudo isso e pra mim já é o bastante.
Bjoca …
Um abraçoooooo.
viu? por isso tenho orgulho de não ser legalzinho.
um beijo!
Sinceramente, OBRIGADA =D
“Já cansei de dar luz pra cego, já não faço mais pregação”. Sensacional, Zel. Essa expressão passará a fazer parte do meu vocabulário cotidiano. 🙂