pagar uma pequena fortuna e esperar mais de 2 horas pro show começar? francamente…
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casamos! a cerimônia durou 10 minutos. o juiz não conseguia falar gonçalves e a moça que lê o contrato falou senhor meretríssimo juiz 2 vezes. juro por deus.
dissemos sim, almoçamos, levamos o pessoal pra conhecer a represa de vinhedo (linda!) e fomos pra varanda de casa bater papo. meu sonho de casamento foi realizado: rápido, prático, simples e sem rituais que não fazem nenhum sentido pra nós.
e não trocamos alianças, porque não vamos usá-las. eu não gosto e ele não liga, então dispensamos também esta formalidade. muito me agrada não ceder a certas convenções que não significam nada pra nós, me faz sentir mais íntegra.
achei bonito o efeito da cerimônia – mesmo sendo tão simples – naqueles ao nosso redor. a maria, que trabalha pra nós, ficou às lágrimas quando nos desejou felicidades; nossos pais estavam obviamente felizes por nós e minha sobrinha fotografou tudo com uma empolgação fofíssima. além é claro da energia boa dos que nos amam e mandaram os melhores votos.
obrigada a todos pelo carinho 🙂
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fiz o doce de abóbora com cal, hit parade da minha infância. em instantes, a receita! (ficou ótimo)
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nestes dias chuvosos de nada pra fazer, o canal cult da sky é uma benção. já assistiram? tem inclusive um blog do organizador deste canal que é sensacional: cultblog.
essa semana vi 2 filmes sensacionais: ET e parenthood (o tiro que não saiu pela culatra).
o primeiro me espantou por continuar emocionante e convincente. mesmo os efeitos especiais, que evoluíram tanto, continuam bastante bons. e a criatura é a coisa mais fofa do universo (ficou claro de onde veio wall-e :)). e a drew barrymore bebezinha é uma coisa insuportavelmente fofa!
parenthood foi uma experiência reveladora. vi esse filme 1 ou 2 anos após seu lançamento (em 1989) e na minha memória ele era uma comédia, daquelas de morrer de rir. não sei explicar o tamanho do meu espanto ao revê-lo e perceber a quantidade de drama em cada história paralela. as dificuldades de criar filhos, conviver com a família, o medo de ter filhos e de errar, está tudo lá misturado com histórias às vezes engraçadas. o filme mexeu profundamente comigo porque aquelas perguntas todas fazem parte dos meus próprios dramas.
o medo de amar se transforma em terror quando projetado na figura de um filho, talvez a manifestação máxima do amor humano. e se meu filho for um fracasso? e se der tudo errado? e se eu perdê-lo? e se eu me arrepender? e se formos infelizes?
a metáfora da montanha-russa nunca foi tão adequada e tão particularmente significativa.
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e para registro, nos demos uma máquina de nespresso de presente de casamento 🙂
Muitas felicidades para o casal! : )
Zel, vc faz parte do meu dia-a-dia, mesmo eu não participando de coments, etc, vc acaba fazendo parte…lendo sobre o filme e vc comentando de leve sobre seus dramas, estou coma língua (dedos) coçando pra te dar (não quero chamar de conselho)um toque….se vc não tiver filhos, talvez um dia começará a pensar “como teria sido?” … se vc tiver, não terá dúvidas! Ai, desculpe a intromissão, não resisti dessa vez!
Mais felicidades ainda pro casal!!!
bjs
simoni, seu conselho faz sentido, não se preocupe. concordo que é melhor se arrepender do que FEZ 🙂
quem sabe em 2009 resolvemos esse impasse? *hehehhehehe*
zel, eu ADORO o filme parenthood!!!
assisti a tanto tempo atrás e NUNCA mais me esqueci da metáfora da montanha-russa, é tãão real…
parabéns pelo casamento, que uma nova etapa se inicie na vida de vcs (e com filhos, quem sabe?!)!
aliás, filho é uma das poucas certezas q eu tenho na minha vida, ainda q eles me dêem tanto trabalho e ga$to… rs
bjs e boas festas!!!