e la nave va

a gravidez me transformou no mais emocional dos seres. me sinto (de verdade) o sheldon ao contrário: desenvolvi uma sensibilidade quase patológica às pessoas e suas manifestações.

eu, que sou tão racional, me pego dando mais importância ao tom que se fala e às expressões faciais que aos argumentos. e não importa se os argumentos ou a razão fazem sentido. se o discurso não combina com a expressão corporal, por exemplo, um alarme com luz vermelha dispara em mim e tudo desmorona.

não é que eu não percesse as inconsistências entre fala-comportamento antes (elas sempre existem), mas era só mais uma informação. a fala sempre prevaleceu. mas não mais, amigos, não mais.

como eu acredito que todas as nossas reações e comportamentos são respostas a necessidades que às vezes não entendemos, sigo crendo que essa nova-eu é necessária neste momento da vida. tenho fé que ser mãe me fará uma pessoa menos dura e argumentativa.

uma palerma, em outras palavras 😉

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continuo fã das séries de sempre: supernatural, the big bang theory, grey’s anatomy, private practice. desencantei um pouco de house. continuo mezzo-acompanhando medium, 30 rock e two and a half men (quando estou à toa :)).

já é muita coisa pra acompanhar, convenhamos. o problema é que virei fã de mais duas: lie to me (sensacional) e glee (musicais 10, história 0,5).

o tim roth e seu sotaque lindo está um arraso, e o assunto é mais que delicioso: detectar mentiras pela expressão facial/corporal (voltei ao tópico anterior :D).

glee me faz chorar todos os episódios, graças à minha perdição pelo canto coral e musicais (independente dos hormônios, sou do tipo que chora ouvindo música). a história é dose de aguentar, bem chatinha, mas não me canso de ver os números musicais. acho que há vi/ouvi don’t stop believing umas 10 vezes, sério.

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a leitura de duna (pela milésima vez) vai indo, sem jamais me cansar de rever os personagens e todo aquele universo fantástico. eu sei o quanto é chato ficar recomendando livro X ou Y, dizendo que o máximo e que você tem que ler, mas a menos que você odeie ficção científica… leia, tá? 🙂

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para os que mandaram endereço: OBRIGADA! o evento foi atrasado para o 2o semestre, mas fiquem esperando que uma correspondência nossa vai chegar pra sua casa. garanto que vai valer a pena 🙂

para os que não mandaram ainda: mandaí, meu. o evento vai demorar mais pra rolar, então dá tempo ainda. de vez em quando eu lembro vocês.

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de resto vamos indo todos bem, na espera. tentando evitar stress e não comer demais (ha ha ha), sabem como é.

cuidem-se que volto logo 🙂

7 comments to “e la nave va”
7 comments to “e la nave va”
  1. Não se espante caso você mude muito. Não se espante caso você se descubra mais feminina ou perceba que nunca foi mulher. Que uma nova história começa agora.

    Foi o que aconteceu comigo. Há um enorme divisor de água entre minha vida antes e depois de 2005. Meus valores mudaram muito. Meu jeito mudou. Minhas roupas mudaram. Dou valor a outras coisas e posso até ter me tornado mais chata e monótona a algumas pessoas, com o tanto que meu foco voltou-se para o ser, sentir, viver o interior.

    Mas não troco meu jeito de hoje pelo de cinco anos atrás. O problema é que não vejo mais sentido em me matar para ganhar dinheiro durante mil horas por dia e subir em uma hierarquia e ter status, glamour e prêmios e uma carreira internacional.

    Hoje tenho definido que o mais importante projeto da minha vida são meus filhos. O resto é apenas acessório.

    bjs

  2. Por que foi lembrar de don’t stop believing? Agora não sai mais da cabeça, e já foram duas semanas com essa música martelando sem parar. Fora Single Ladies que a gente tem que se controlar pra não ficar fazendo a coreografia. Amo Glee.

    Lie to me, eu achei que vai ficando meio repetitiva já na segunda temporada.

    Eu gosto de Modern Family, já viu?

  3. Zel,

    Só vi a boa e linda nova agora! Que maravilha! Que alegria!

    Olha, só vou te dizer: é bãaaao demais. Dá sono, cansa, muda um monte de coisa e tudo o mais, mas, cara: não tem naaaaaaaaaada assim! Só não ache que não vai ser mãe coruja: é impossível, ahahahaha.

    Muitos beijos, muita luz, muito tudibom pra vocês três. Ser mãe de menino é o máximo, cê vai ver!

    Beijos e mais beijos e mais beijos, que alegria!

    Vou dar uma olhada aqui pra caprichar na escolha da doação!

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