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história #4: mawá

Eu te conhecia apenas pelo blog e já havia se formado em minha cabeça uma imagem de uma pessoa incrível, ao mesmo tempo crítica e fofa. Pois bem, chegou a hora de te conhecer e, neste momento, uma missão importantíssima: cativar amigos muito muito muito amigos do meu namorado. Eu sei, pode parecer bobo, mas eu tinha esse medinho lá no começo. Justo nessa época, eu estava começando a dar passinhos na cozinha, mas ainda totalmente jeca. Eis que um dia, na sua casa, você me delegou o corte do ceviche. “Tenho que fazer o melhor possível”, pensei. Acabei indo lá pra fora para cortar o peixe com a maior concentração do mundo. Juro, cortei tirinha por tirinha como se fosse a coisa mais importante do mundo, ainda insegura em relação às medidas: “será que tá grosso? será que tá fino? será que é assim que ela quer?”. Assim que eu acabei, fui até a cozinha, te mostrei o serviço e ouvi “é, tá muito grosso”. Você não tem idéia de como foi difícil “re”cortar as tirinhas, uma a uma, justamente pra mim que sempre saio sangrando após um diálogo com facas de cozinha. Nesse dia não me cortei, mas fico pensando até hoje se o calor das minhas mãos não cozinhou ligeiramente o peixe 😉

Se o Weno me ensinou o beabá da cozinha, você em ensinou a ter confiança naquilo. Porque, confesso, eu ficava imaginando “que louca, me dando um monte de coisa pra fazer e nem sabe do que eu (não) sou capaz, hahaha”. Obrigada por isso e por me deixar fazer parte de tudo isso. Amo te. Junto com o Fer, o Otto, o Weno e o pé de maracujá.

blog: mawá com w

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gente, a mawá. essa menina foi uma surpresa muito grata destes últimos anos, e nem consigo dizer o quanto sou feliz porque ela existe e é a namorada do meu amigo mais fofo. ela é bonita, muito inteligente, engraçada, sensível, talentosa, super-centrada, uma jóia.

eu a amei à primeira vista, e nem lembrava desse episódio do ceviche, hahahaha! é muito engraçado ler o relato, porque eu sou do tipo que distribui tarefas na cozinha sem a menor cerimônia e sem me preocupar se vai dar certo ou não. se precisar corrigir ou acertar (como foi o caso com ela), eu peço pra fazer e corro pra próxima tarefa. nunca me ocorreu que a pobrezinha estava ansiosa, judiação. eu sou uma carrasca 😀

mawá, o importante naquele dia não era o tamanho da tirinha e nem a temperatura das mãos, mas sua ajuda e você ser essa pessoa tão querida compartilhando um pouco da sua alegria conosco. foi um prazer enorme conhecer você naquele dia e tem sido um prazer ainda maior fazer parte da sua vida. pra mim, cozinhar (e comer) é basicamente isso: celebração de amizade e amor.

que possamos celebrar ainda muitas vezes 🙂

4 comments to “história #4: mawá”
4 comments to “história #4: mawá”
  1. *hahahaha* chorei de rir com a maldade da dona-mandona-IvanAIZe pra cortar mais fino!

    É MaWá, você é a pessoa mais

    fofa que eu conheço. Linda por fora e por dentro. Que bom que você apareceu na vida da Ni e, claro, como eu sempre vou na carona (rsrsrsrs) fiz questão de carregar você pra minha vida também.

    E com a Jú acho que não foi diferente porque ela tem uma admiração incrível por você.

    Beijo. História linda!!

  2. bah, emocionei! como amo todos, chorei mesmo. Nem imaginava como tinha sido este encontro…

    MaWá é mesmo uma das pessoas mais especiais deste planetinha azul – junto contigo, Zelinda, Fer, Otto e uma galera que só faz o meu coração ficar mais feliz e grato por poder ler estas histórias.

    beijo

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