Oi Zel!
O meu problema em lembrar as histórias é justamente o verbo lembrar. Parece estranho, mas sou daquelas que assisto a um filme e meses depois esqueci tudo – e o vejo novamente como se fosse a primeira vez. Com exceção dos filmes preferidos (como Big Fish, que quase sei as falas de cor), os demais passam, apenas passam. Eu me lembro do sentimento, não do fato. Meu marido diz que sou a moça de do filme Como se fosse a primeira vez e que em algum dia ele terá de gravar um DVD para eu lembrar que me casei com ele :o)
Mas tenho a sensação de quanto conheci seu blog, há muitos anos, muitos anos mesmo. De alguma forma, vim parar nele, mas os arquivos daquela época nem existem mais, de forma que não me recordo o motivo pelo qual fiquei incomodada. Não concordei com muitas coisas, mas pensei que você escrevia bem. Fiquei com aquilo na cabeça, de que embora eu não concordasse com a maioria das coisas, eu tinha certeza que gostaria de você. Que você era uma pessoa bacana.
Anos depois eu caí aqui de novo. Eu sei que temos um amigo em comum, descobri. Apesar de fazer muito tempo que não falo com o Fer Weno, ele é um amigo querido que fez parte da minha história em um momento importante. (Fer, nunca vou esquecer de você de palhaço naquele hospital, viu?). Fizemos curso juntos. Mas então, voltei a ler. E, para minha surpresa, eu não só continuava te achando muito, muito legal, como me identifiquei com quase tudo o que você escrevia. Você continuava a mesma pessoa bacana e as opiniões sobre bebê, parto, filhos, educação, respeito e tantas outras coisas me impressionaram. Podia ser eu (embora eu não tenha filhos ainda).
Desde então, estou aqui direto. E achei que seria legal você saber :o)
Gostei tanto do concurso que acho que depois vou reproduzir no meu blog, hehehe… Tá?
Zel, muito prazer. Sou eu, leitora, Fernanda França, paulistana, morando no interior, 30 anos, com dois gatos, um marido, alguns peixes, jornalista, escritora, autora da comédia romântica Nove Minutos com Blanda, palhaça (ainda sou, rsrs) e que adora este blog. Beijos!
Fê
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fê, que graça seu email, que história legal! a coisa que eu mais gosto na sua história sobre o blog é que apesar dos meus surtos episódicos você sacou que eu era uma pessoa do bem. nem todo mundo tem a capacidade de enxergar além da superfície, essa é uma habilidade bem legal.
eu já contei aqui a história toda da evolução do blog (minha, na verdade…), e sei que muita gente não se identificava tanto assim com o que eu dizia, mas ainda assim achava interessante me acompanhar. não acompanho estatísticas desse blog há alguns anos, mas acho que hoje tem menos gente me lendo que há 5 anos. por algum motivo as pessoas preferem polêmica, agressividade e super-exposição; parece que ficam entediadas quando os assuntos são normais e o tom é mais assertivo. well… problema delas 🙂
pode reproduzir o concurso, você vai ver quantas histórias legais vai receber… obrigada pela generosidade de compartilhar e parabéns por ter no seu círculo de amigos alguém tão especial quanto o weno. ele é 1 em 1.000.000, por mais clichê que isso seja. um amigo pro resto da vida!
beijo enorme, querida.
Ai, adorei ver minha história aqui. Agora falta só a gente se conhecer um dia pessoalmente :o) Um beijo! Fê :o)