ficar mais em casa me faz querer cozinhar mais, e aí mora o perigo. não por comer muito (nem consigo, no nono mês de gravidez, não cabe nada no estômago!) mas porque quero utensílios. todos, e obviamente os mais caros.
já comprei 2 le creuset azul turquesa lindas de morrer e 1 jogo de panelas de inox novinho. se eu resolver renovar as louças o fer me manda de volta pro escritório.
(e quase tive um troço de tanto rir porque as panelas chiques ganharam apelido aqui em casa, CREUZETES, que pra mim é nome de diarista de niterói. amei e adotei)
além de arrumar os armários todos e me livrar de roupas e sapatos que não uso mais, tenho lido e visto filmes. hoje completei 1 semana sem trabalhar, e o saldo é o que segue.
a estrada (the road): o filme é punk. pra quem vai ver achando que é mais um daqueles filmes de fim de mundo deve ser um choque. é pós-apocalíptico sim, e tem canibais sim, mas é muito mais que isso. pai e filho, sem nome, tentando sobreviver nas condições mais adversas, principalmente do ponto de vista emocional. me fez chorar, mas recomendo. (e tem o viggo mortensen, que é meu ídolo)
o livro de eli (the book of eli): também pós-apocalíptico, mas no estilo videogame, que também gosto muito. aliás, o visual é 100% fallout 3. denzel é um guardião “do livro” (único exemplar restante no mundo destruído), o mocinho; gary oldman é o bandido que quer o livro a todo custo. desenrolar interessante, recomendo pra quem é fã de filmes estilo videogame.
capitalismo: uma história de amor (capitalism: a love story): sou um pouco resistente ao michael moore, não pela qualidade do trabalho ou da informação, mas porque me incomoda o exagero. acho que ele apela em alguns momentos dos seus filmes, ao pior estilo jornalismo sensacionalista (tipo globo o tempo todo). esse filme tem pelo menos 1 momento desses, mas não atrapalha o todo, o filme é muito bom. os extras são especialmente bons. esse filme rende um post por si só, comento em outro momento. recomendo muito pra quem gosta de política e economia, faz pensar. sugiro especialmente o discurso de jimmy carter nos extras.
percy jackson e os olimpianos, volumes de 1 a 4: sim, já li os 4 nesse período, e não é exatamente uma façanha, os livros são simplérrimos, pra criança mesmo. mais simples que harry potter, e quase tão divertido quanto (digo quase porque a comparação é inevitável). as traminhas óbvias irritam às vezes, mas é divertido, passatempo mesmo.
o dilema do onívoro: tinha parado nos primeiros capítulos há muitos meses, e retomei. o livro é muito foda, e recomendo fortemente pra quem gosta do assunto comida e/ou sistema produtivo dos alimentos. muita informação esclarecedora e alimento para o pensamento, se me permitem o trocadilho 🙂 o autor apresenta fatos inacreditáveis sobre a produção de alimentos nos USA (e parte se aplica à nossa realidade também), além de questões éticas e morais sobre o consumo de carne e outros alimentos também. ele confirma minha crença de que o vegetarianismo não é uma opção que me convence. leiam DJÁ.
larrouse da gravidez: vale por algumas informações sobre formação do feto e como a gravidez evolui, mas francamente é livro de médico pró-cesariana. ou talvez seja só um reflexo da realidade brasileira, na qual a maioria das mulheres trata o parto como uma extração de siso. não recomendo gastar dinheiro com ele, e aliás se quiser pra você eu dôo 🙂
the happiest baby on the block: não apliquei as técnicas dele ainda, mas todo o livro faz sentido e é muito bem escrito e ilustrado. os depoimentos que li e ouvi são todos favoráveis. leia meu post sobre ele aqui. (parece que no brasil tem só o vídeo, não acho link pro livro!)
o vendedor de armas: primeiro e único livro do famoso hugh laurie (o dr house). gostei bastante, é divertido e gostoso de ler, mas achei a tradução uma merda. tenho absoluta certeza que no original o livro é muito melhor. infelizmente o tradutor não conseguiu converter o humor inglês, que é tão peculiar, para o português. e eu não li NADA do original, tá? basta estar habituado a ler em inglês se percebe como as traduções são pobres e quase literais. vou reler no original.
estou com uma lista enorme de livros emprestados pela minha irmã na fila, quem sabe eles duram até o otto nascer 🙂 enquanto der, vou compartilhando com vocês.
já tinham me falado sobre esse filme, “a estrada”, vi o link e super me interessei. vou atrás.
bjs e continue dando noticias.
Babi
Zel, eu estou lendo “O vendedor de armas” também!!! Ganhei num sorteio da academia, adorei!
Só que eu fico imaginando o Lang com a cara do Dr. House, pode?
Beijinhos e como dizem as vovós, boa hora para você! Viva Otto!!!
Zel, acho que este comentário seria mais pertinente no “Fabricando”, mas fica aqui mesmo por você ter comentado do Larrouse… Minha cunhada tá grávida, de quase 6 meses. O obstetra tá convencendo ela, aos poucos, a fazer cesárea. A minha outra cunhada, achando que parto normal é coisa que inventaram para a mulher ficar horas em sofrimento(?????#indiginaçãototal) e apóia o tal médico. Eu quase tive uma síncope. Meu filho nasceu de cesárea depois de 18 horas de trabalho de parto, levei até o último segundo porque queria parto normal, e eu tentando fazer a cabeça das duas e elas rindo da minha cara… Ai, que povo burro. O médico só quer ganhar dinheiro fácil! Desculpa, ficou tudo confuso…
Mudando: obrigadíssima pelo presente. O CD é todo lindo. Ainda não saiu do player do computador. Escuto todo dia.
Um beijo