o assunto dessa blogagem coletiva, capitaneada pela amiga de sempre lu freitas, sobre cuidado com aquilo que está por trás (e por dentro) dos biquínis: nossos coraçõezinhos.
e não, não se trata do coração-símbolo-romântico, mas aquele de verdade que bate e bombeia o sangue que nos faz estar aqui, firmes e (nem sempre tão) fortes. a saúde da mulher é assunto importante, e nunca é demais falar dele.
(abre parêntesis importante!)
volto ao assunto já já, mas aproveito o post pra reclamar das “campanhas” bobas que muitas mulheres adotam pra si no facebook, colocando mensagens cifradas que aparentemente deviam servir para ajudar (?) no combate ao câncer de mama ou à violência.
como, me expliquem, uma brincadeira sem graça e que não informa nem sensibiliza sobre NADA pode ser útil no combate a X (seja X o que você quiser)?
desculpem se pareço mal-humorada, colegas que aderiram às brincadeiras, mas acho que saúde é coisa séria, e a melhor forma de ajudar é divulgar informação ao máximo de pessoas, ajudando quem não se cuida por falta de conhecimento.
ao invés de colocar mensagem de brincadeira no seu facebook, converse com sua vizinha, sua colega de trabalho e sua funcionária de casa sobre as doenças femininas, compartilhe o que você sabe. e se não sabe, aproveite e aprenda, né?
(fecha parêntesis)
pessoalmente, tenho preocupação com o assunto, porque minha avó paterna morreu de ataque do coração fulminante, minha mãe ficou hipertensa com a idade, e meu pai ficou diabético aos 50 anos. e depois que essas doenças se instalam… já era. é só cuidar. por isso a prevenção é essencial!
pior é que a gente demora a se dar conta que está ficando… velha. sem medo de assumir. a idade tem muitas vantagens, não me entendam mal, e eu não queria ser jovem novamente, mas quanto mais a idade avança, maiores devem ser os cuidados. prevenir, diz o ditado, é bem melhor que remediar.
estou copiando e colando as informações do post do blog #luluzinhacamp com algumas pequenas intervenções, na esperança que alguma das leitoras aqui desse blog (eu mesma inclusa :D) faça alguma coisa por si mesma, pelo seu coração e saúde, hoje. vejam:
Os dados:
- No mundo, as doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes entre as mulheres: 8 milhões todo ano. Mais que o câncer de mama!
- O infarto mata mais mulheres que homens.
- Entre as brasileiras, 1 em cada 5 mulheres corre risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
- Os sintomas são diferentes nas mulheres. À beira de um infarto, sentimos náusea, fraqueza, dores gástricas e falta de ar – sintomas que podem ser confundidos com outras doenças.
Prevenção e tratamento:
- Histórico familiar – quem tem cardíacos na família tem mais chances
- Depois do 40, visite o cardiologista.
- No climatério e após a menopausa é hora de redobrar os cuidados. Nossos hormônios nos protegem, porque deixam os vasos mais flexíveis e saudáveis. Quando eles saem de cena, a coisa complica.
- Pouco sal e açúcar – cuidado com os industrializados e pouco refrigerante.
- Dieta balanceada.
- Exercício físico: 30 minutos de atividade moderada todo dia resolve a questão.
- Não fumar!
- Olho vivo no peso (tem que estar com IMC bacana) e circunferência abdominal
OU SEJA: dieta e exercício JÁ pra mim, gente!
Falou tudo Zel !
A minha sogra estava ótima há 3 anos atrás, e um dia acordou com todos os sintomas que vc descreveu. Tomou uma coca-cola, comeu uma banana e foi limpar a casa…depois sentiu o braço adormecer e foi pro hospital já infartando. Fez cateterismo, colocou um stent e voltou prá casa. 15 dias depois voltou para o hospital com os mesmos sintomas…infartou de novo. O médico disse que era normal e que ela estava bem…deu alta e ela passou mal de novo, saindo, na calçada do hospital, e morreu…aos 54 anos.
Parecia estar ótima, mas fumava, comia porcaria e não se exercitava…
MENINA, que horror 🙁 54 anos!
Zel,
Eu assino embaixo dos teus parênteses. E que post delícia – pra variar – sobre assunto espinhoso.
Ter você na roda com a gente para alertar a mulherada é uma HONRA! beijo gigante nocê – e se cuida PELOAMORDADEUSA
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Concordo com vc Zel. Minha mãe morreu aos 50 anos de enfarte e apesar de eu ser uma corredora e ter um IMC ‘bacana’, ganhei de presente no aniversário de 41 anos, o remédio para controlar a hipertensão. Então, mais do que nunca, eu reforço a todas que se cuidar deixou de ser uma opção…