apanhado

de lá do meu facebook!

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o alex castro, vocês conhecem? conheçam. ele é foda.

“o mal é a falta de empatia. o mal são os olhos cegos e os ouvidos moucos. o mal é a desatenção e o autocentramento. o mal é aquilo que sinceramente não me ocorre, que realmente não enxerguei, que juro que não ouvi, que não sei como fui esquecer.”

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uma linda carta de stephen fry para si mesmo aos 16 anos. uma carta sobre amor.

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esta tribo brasileira não tem números (contagem) em sua linguagem. e nem recursividade. não é incrível?

pra quem não sabe o que é recursividade na linguagem, um exemplo bonitinho:

João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história.

(quadrilha, carlos drummond de andrade)

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manara. que descobri que conhece um amigo meu, italiano. não é chocante que ele esteja a apenas UM grau de separação? o mundo é louco.

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sobre o grande assunto de testes em animais, esse artigo é bastante interessante, pois explora um pouco os detalhes sórdidos das empresas que em tese não testam em animais. dizer que não testa o produto em animais não é suficiente, pois é preciso garantir que toda a cadeia de valor envolvida também não testa (impossível), e que os ingredientes não são testados (impossível, 2).

as leis é que precisam mudar, mas antes delas, algumas escolhas precisam ser feitas por nós como espécie. será que estamos dispostos a investir mais em técnicas alternativas, ou abrir mão de alguns testes? (por lei, em alguns países, isso hoje nem é possível).

assunto complicado, mas que vale nossa reflexão. se continuarmos pressionando a indústria (cosmética e farmacêutica), talvez isso ande mais rapidamente. continuemos!

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pegar friagem dá resfriado? não, claro que não 🙂

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essa campanha mostra o que aparece como sugestão de busca no google quando você procura por “mulheres devem” e “mulheres não deviam”. triste, e assustador.

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e no centenário de nascimento de vinícius de moraes, um poema em homenagem à minha vênus em touro:

Não comerei da alface a verde pétala 
Nem da cenoura as hóstias desbotadas 
Deixarei as pastagens às manadas 
E a quem mais aprouver fazer dieta. 

Cajus hei de chupar, mangas-espadas 
Talvez pouco elegantes para um poeta 
Mas pêras e maçãs, deixo-as ao esteta 
Que acredita no cromo das saladas. 

Não nasci ruminante como os bois 
Nem como os coelhos, roedor; nasci 
Omnívoro; dêem-me feijão com arroz 

E um bife, e um queijo forte, e parati 
E eu morrerei, feliz, do coração 
De ter vivido sem comer em vão.

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