Analisada

Há muitos anos, minha terapeuta fez a pergunta que mudou minha vida: “me explica com exemplos por que você acha a pessoa X legal, por que você gosta dela, o que ela te traz de bom”.
Quando a resposta não vem fácil, precisa de elaboração, já sei: sou eu tentando justificar o injustificável.

Tem gente que não é legal, e ponto. Pelo menos não COMIGO.

E aí eu mesma me fiz a pergunta mais importante: por que diabos eu gasto meu tempo com pessoas que não são legais comigo? Que me irritam, me usam, só falam coisas negativas, ou nunca estão disponíveis?

(Por que eu me comportava como se gostasse mais delas que de mim mesma?)

Porque raspas e restos me interessavam. Qualquer migalha servia.

Não serve mais.

Não é por causa de política, nem “opinião” que eu indico a porta da rua como serventia da casa (ou expulso mesmo, quando é o caso). É porque eu mereço tudo de melhor de cada criatura que passa pela minha vida. Eu só dou meu máximo. Não aceito nada menos de volta.

Do meu lado só andam os bons comigo e com os meus.

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