No dia da mulher, comecei o dia dando uma palestra para mulheres sobre como se comunicar mais objetivamente. Voluntariamente. Com amor.
Não porque é dia da mulher, mas também porque é. Adoro escrever sobre isso aqui, e no blog, e onde for, é preciso falar sobre igualdade de gênero, mas muito mais importante que falar é FAZER alguma coisa para que o mundo mude.
Nesse dia das mulheres — e de aniversário 🙂 — eu queria pedir que cada um de vocês pensasse como pode ajudar alguma mulher a ser mais forte, mais feliz, mais segura.
Faça alguma coisa por outra mulher.
Se for mais experiente, seja mentora de alguém no trabalho; se for menos experiente, envolva-se com outras mulheres. Não chame a colega de puta. Não duvide de mulheres quando elas denunciam abuso. Não duvide da capacidade de uma mulher porque ela é mulher. Pare de pensar que ser mãe define uma mulher, para o bem ou para o mal. Lembre que mulheres não estão aqui pra enfeitar o mundo nem pra agradar todo mundo.
Elogie uma mulher sem mencionar seus atributos físicos. Pratique isso.
Pare de julgar tanto outras mulheres. Isso vale pra você também, amiga.
Se você for homem, leia tudo e pratique. Mas faça mais — não seja omisso quando houver mulheres sendo oprimidas ao seu redor. Aliás, abra os olhos e veja; ao ver, aja. Confronte seus amigos machistas.
Não se cale.
Nosso silêncio, nossa paralisia, são fatais. Pro mundo mudar, a gente tem que colocar a mão na massa, empurrar a roda, puxar mesmo.
Tou aqui firme no arado, meninas. Pra mim, e pra vocês também.
Que o dia da mulher sirva pra lembrarmos que estamos vivas, fortes e chutando.
❤👊🏻