Uma vez fui a uma empresa de inovação na área de engenharia para um pré projeto e perguntei quantas mulheres eles tinham na equipe. O sócio diretor, muito orgulhoso, disse “muitas!”. Quando fui conhecer o RH fiz a mesma pergunta, e a moça respondeu: “ai, somos tão poucas… menos de 10% no total.”
Numa outra ocasião um rapaz da minha equipe, quando soube que estávamos iniciando uma frente de apoio às mulheres em posição de liderança, ficou verdadeiramente chocado: “nossa, mas pra que isso? Vocês já dominam tudo!” (Não dominamos, claro, bastaria contar né?)
O problema não é só sermos poucas (ou poucos no caso dos gays): é que QUALQUER quantidade é grande demais pra quem prefere que a gente não ocupe espaços “deles”.