Meu dia hoje foi uma vida. Mesmo.
Porque passei horas muito bonitas falando com a Lu Canuto, horas que me fizeram passear por uma história imensa de conversas sempre sobre a vida, sobre se amar, sobre ser livre. Ela, que sempre foi muito liberta, me ensinou em várias ocasiões da importância do amor próprio, e de colocar-se em primeiro lugar. Minha amiga, onde eu for e enquanto eu for, você também irá. As histórias compartilhadas vivem pra sempre.
Porque num almoço com a Denize também desfiamos vidas, muitas, tecemos teias longas e complexas, e fizemos tramas de amor, de fé, de luta.
Porque voltei cheia de força pra vestir as roupas e as armas de Jorge, e com tambores e amigas, amigos — Iara, Rachel, Mariana, Clarice, Elisângela, Rafael, Vinicius, Bruna, Nádia, Rosangela, Nayla — tocamos e cantamos alto e forte, na rua, junto das pessoas que estão também resistindo e lutando.
Também cantei e pensei sozinha, imersa na solidão da estrada:
Que privilégio estar vivo, sentir tanto; e poder lutar, resistir.
Vamos todos juntos. Foi só um sábado, mas, queridos e queridas: foi imenso, foi infinito.
Amanhã tem mais. Amo vocês todos (os que não estavam presentes ali do lado mas estão aqui, dentro de mim sempre)