Em Copacabana, Rio de Janeiro — Pausa pro almoço, entre reuniões e trabalho.
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A luz do Rio, sempre estridente. 30C em fim de inverno, as pessoas sorridentes, seminuas, descalças, suadas. A praia sempre cheia, os ciclistas, os táxis amarelos, os ônibus psicopatas. Centenas de ares-condicionados pingando infinitamente, o cheiro de bueiro onipresente, frutas por toda parte, biquínis e cangas, bicicletas carregando tudo e mais um pouco. As lojas de roupa cheias de estampas malucas, havaianas, suco de cajá, e baião de duas com aquela carne de sol que só tem aqui, a calçada de ladrilhos.
Os morros, as pedras, o aterro com aquele ar eterno de anos 60, o céu mais que azul, as crianças gritando, as moças que parecerem saídas de uma série de TV. Os rapazes simpáticos, as senhoras velhíssimas e muito arrumadas, os gringos.
Morei aqui por 1 ano, e tenho amigos que são mais que família por aqui. Apesar de toda a loucura e caos, me sinto em casa. Talvez por isso me sinta em casa, quem sabe?