(*) expressão da denize, que eu amo (ela e a expressão :))
sábados são os dias de colocar a leitura em dia na manicure – cláudia, caras, essas coisas úteis.
(que fique registrado que eu tenho montes de restrições a revistas femininas, simplesmente porque não me identifico com o conteúdo quase nunca)
pois achei na cláudia uma matéria sobre gentileza que me deixou de queixo caído, e vou explicar porquê. eles propuseram uma lista de ações simples para fazer no dia-a-dia, para ser uma pessoa mais gentil, e eu achei muito ótima a idéia. ser gentil é sempre bom e traz frutos (bom, eu acredito nisso!).
o problema é que quando comecei a ler, percebi que absolutamente tudo que estava lá eu faço. tudo, 100%, sempre. e eu não sou santa nem a melhor pessoa do mundo, o que me leva a pensar que o mundo realmente é um lugar bem horroroso.
sorria para as pessoas; faça um elogio a quem merece; dia bom dia a porteiros; agradeça garçons. huh? precisa de revista dizendo isso pras pessoas, é sério? agora eu entendo porque as pessoas sempre me dizem que eu sou um amor, que eu sou atenciosa. pô, mas isso é básico!
não tão básico, pelo jeito.
e, acreditem ou não, tem gente que se incomoda com gentileza. há os que acham que educação e gentileza são sinônimo de falsidade ou de interesse. as pessoas geralmente julgam os outros por elas mesmas, essa é a realidade. e esses seres do limbo, quando vêem alguém ser gentil sem razão aparente, acham que a pessoa está mentindo ou querendo alguma coisa em troca (como eles próprios fariam).
já recebi resposta atravessada, ironia e até agressão por ser gentil “sem razão aparente”. coisas simples como comprar uma lembrancinha pro meu chefe porque lembrei dele foi categorizado como puxa-saquismo por um colega… a idéia de que eu gosto do meu chefe o suficiente pra mandar uma lembrança é absurda demais pra ele, aparentemente.
já não me chateio mais com essas coisas, não me deixo abater. continuo investindo em ser legal e gentil o máximo de tempo possível, apesar da falta de noção geral da maior parte das pessoas neste mundo. quem sabe gentileza é contagioso, né? 🙂
neste sentido, que bom que a tal revista publicou a matéria. se pelo menos uma pessoa for mais legal por conta disso, valeu.
O melhor é não desistir, cara.
Contestar o que é estabelecido como “normal” por mais que não o seja, é ainda o que nos torna humanos.
Zel, fiz um post sobre gentileza no fim do ano… Cobrando um pouco as pessoas pra fazer essas pequenas coisas. Aqui, ó: http://casadagabi.com/gentileza/
Porque parece que o mundo ficou tão duro que ninguém nem segura a porta do elevador, sabe?
Enfim, você vem no Luluzinha? =D
Ha! Também sou muito gentil… Minha mãe me ensinou essas coisinhas. Um beijo grande, Zel, e eu também amo Denize.
zel, não li a matéria na revista. mas li seu post e me identifiquei muito. mas digo que ainda estou na fase de me incomodar um pouco com o que o resto do mundo acha quando faço coisas gentis “sem querer receber nada em troca”. não pretendo mudar meu jeito, mas ainda me incomodo com os outros.
Ah, Zel!
Lá na listinha não tinha: responda os comentários no seu blog? Tá precisando, hein?!
Beijos e sucesso!!!