Renata Marinho

Hoje é dia da Renata, e aproveito pra retomar o #retratofalado (que é minha maneira de lembrar a nós todas que existem mil formas de olhar umas às outras, que vai muito além da aparência).

 

**

 

Lembro vagamente de como se parece a Renata — a gente se encontrou, salvo engano, apenas uma vez, lá no centro do Rio.

 

Mas me lembro muito dela como um átomo 🙂 — pequena, densa de pensamentos e sentimentos, enorme do lado de dentro. De fora, você vislumbra isso tudo pelos seus olhos grandes, expressivos.

 

Ela é séria, como geralmente são as pessoas que pensam demais, e aquelas que se importam muito. Você sempre reconhece os que carregam pra si as dores de outros, não? É como uma aura. Ela foi a primeira vegetariana ativista que conheci, num tempo em que mal se falava disso, há (gasp!) 20 anos.

 

Houve um tempo em que eu não entendia a Renata, e achava ela “metida”, como eu dizia quando menina. Fui ensinada que mulheres devem ser sempre agradáveis, e que as pessoas legais são extrovertidas. Demorei a perceber, nela e em outras, a beleza de ser quem se é, mesmo com tanta resistência. Ela sempre teve coragem de ser ela mesma, apesar das inúmeras resistências.

 

Ela foi uma das mulheres que me ensinou — apenas sendo — que podemos ser o que quisermos, inclusive filósofas, introvertidas, com uma inteligência brilhante.

 

Obrigada por ser quem você é, querida! Parabéns pelo seu dia <3

Deixe um comentário