ah, amigos, eu posso falar do assunto: estou no terceiro casamento — e aqui pretendo ficar, obrigada 😀
nunca sonhei com casamento, festa e principalmente vestido. fico só imaginando o horror que eu ficaria de vestido de noiva… a própria noiva do chucky, eca!
a cerimônia
poucas coisas são mais cafonas que festa de casamento. não importa se é modernete, hippie, cabeça ou tradicional: nessa cerimônia as pessoas se permitem certas coisas que em quaisquer outras circunstâncias seriam inaceitáveis. vestido branco e sapato forrado, vejam bem…
não bastasse a noiva freqüentemente se vestir de bolo, as madrinhas e damas de honra parecem que perderam a noção do ridículo. e aquela mania americana de todo mundo vestir a mesma roupa?! jesus! tecidos brilhosos com cores horrendas e que não caem bem no corpo de ninguém. por que as pessoas fazem isso?
e a música da noiva entrando na igreja ou coisa que o valha? não sei o que é pior: música mela-cueca, new age ou modernices tipo pink floyd. não sei o que há de errado com a marcha nupcial, até em playback é mais aceitável que esses horrores que inventam por aí…
a festa… aquelas mesas “enfeitadas” (muitas aspas) com arranjos de pano dobrado (todo casamento tem isso, incrível) e enfeites cafonas, cheias de comida pré-pronta e gordurenta. a comida propriamente dita pode ser bufê ou churrasco, ambos um pavor. no bufê a comida é requentada e fica melequenta ou seca; no churrasco fica aquela fumaça de carne defumando os convidados e todo mundo implorando por um teco de alcatra. nos dois casos os convidados praticamente têm que se estapear por um prato de comida, a gente pode jurar que veio todo mundo direto da somália. é lindo aquelas tias de 70 anos parecendo um saco de batata de paetê amarrado no meio se equilibrando no salto pra pegar a maionese de batata. afe…
a bebida é quase sempre de segunda (se não for de terceira, quinta…) e deixa todo mundo bêbado, o garçon que só traz guaraná quente e o vinho de dérreau que está, é claro, na temperatura totalmente inadequada.
mas isso tudo é bobagem, frescura de gente chata como eu. o que importa é a celebração, a alegria da conjunção das almas, né, gente? aí vem os discursos (constrangedores) e às vezes tem até vídeos ou fotos dos noivos, contando a história de cada um (muito constrangedor) e, finalmente, a dança!
se houver banda, será cafona. aliás, será cafonérrima. eles tocarão (mal) todas aquelas músicas que a gente a-m-a e tem vergonha de admitir (com razão), farão todo mundo cantar o refrão tipo “e vai rolar a festa” e vai tocar alguma música pros noivos pagarem o mico no meio do salão. sensacional.
aí seu tio bêbado de uísque barato vai dar vexame e derrubar sua prima no meio do salão, o seu vestido branco vai arrastar no chão imundo de carne comida pela metade e coca-cola, ficando com uma sensacional cor de roupa de mendigo.
o bolo, com muito glacê como convém ao bolo de casamento, é sempre uma merda. nunca comi bolão de casamento que prestasse.
e se vocês acham que eu só fui em casamento de pobre, tão enganados. esse mapa do inferno aí já vi se repetir em casamento chique, com muita grana investida. até porque cafonice não escolhe conta bancária, taí nossa lista de celebridades pra provar.
a verdade é que eu fui a somente um casamento nessa vida que não tinha nada disso aí. era um casamento chique de dar dor de dente: casaram-se numa capela no jardim europa, ela com roupa e pose de princesa, com uns colares e brincos de água marinha que pareciam saídos diretamente de um conto de fadas. a recepção foi num hotel lindíssimo com tudo servido a la carte em porções civilizadas, mesas com nome marcado, guardanapos de linho. a música foi discreta, de bom gosto, a iluminação linda, o bolo individual, um pra cada convidado, aquele bolinho que parecia uma jóia. esse casamento deu gosto de ir. acho que com o que eles gastaram eu conseguia viver o resto da vida sem trabalhar, mas isso é detalhe 🙂
mas e eu, não gostaria de ter uma festa de casamento?! gostaria, sim, e ainda vou fazer. estamos pensando em comemorar ano que vem os 5 anos de casamento com uma festa, mas nada dessas coisas horrorosas, pelo amor de deus. a la carte, que faço questão, para poucos, opções musicais para gostos variados (ambientes diferentes, de preferência), só bebidas que eu tomaria na minha casa (ou seja: nada de vinho ou champagne vagabundo) e bolinhos individuais, que são essenciais para celebração da fartura e fortuna.
uma alternativa seria uma festa à noite, exclusivamente para beber e dançar. cardápio? champagne, frutas e água. um bom DJ e uma drag na porta recebendo os amigos, e não foi nada ;D meu sonho é fechar o teatro oficina pra essa festa… quem sabe um dia?
a prática
bom, casar não é mole. relacionamentos de forma geral não são fáceis, é verdade, mas casar é um desafio constante. quando a gente acha que ficou simples, complica de novo. tem problema de família, dificuldade financeira, variações da libido, stress do trabalho, picuinhas do dia-a-dia, afe!
o jeito mais fácil de entender o quando é difícil casar é lembrar de quando a gente morava na casa dos pais. pra quem tem irmãos é mais fácil ainda: como é difícil dividir espaço, resolver conflitos, entrar em acordo… por mais que você ame o outro, às vezes dá crise de “tou me sentindo sufocada” ou “você não me dá atenção, caralho”.
já fui casada (brevemente, é claro) com uma pessoa que estava cagando e andando pro que os outros poderiam querer ou achar. o que importava era o que ele achava, o resto (no caso, eu) que se virasse com seus problemas, ele fazia o que achava que era “a parte dele” e nada mais.
primeiro eu achei que ele tinha razão: cada um que cuide da sua vida, afinal, somos casados mas não somos dependentes um do outro. depois percebi que não é assim que as coisas funcionam, não. quando a gente casa, precisa sim pensar no outro, tomar decisões em dupla, encarar o outro como seu parceiro na vida. se não for assim, não funciona. não importa se o relacionamento é monogâmico, pangâmico, de onde vem o dinheiro e como se administram as coisas no dia-a-dia: é preciso estar disposto a viver uma vida de parceria.
não é fácil, principalmente pra quem se acostumou a ser sozinho e independente, mudar essa chavinha. o simples fato de dividir a cama já é uma grande mudança. e o banheiro?! e as contas, as decisões, os programas com a família e os amigos?
passar por uma cerimônia, trocar alianças e assinar papel não muda nosso modus operandi. casar exige uma mudança de comportamento que não acontece do dia pra noite. até hoje eu vejo esse processo acontecer comigo! talvez antigamente isso fosse mais fácil, pois as pessoas saíam das casas dos pais e se casavam, algo como uma replicação por esporos do mesmo método de viver, sabe? hoje em dia é diferente: nós passamos por um período individualista pra depois ter que reaprender a viver com outra pessoa.
o balanceamento entre viver em parceria e ao mesmo tempo manter seu espaço pessoal é dificílimo. talvez não pra todos, mas eu sinto muita dificuldade. é importante manter seus espaços, segredinhos, pensamentos, atividades solitárias, mas é também essencial dividir a vida com o outro. aliás, não é só essencial: é maravilhoso.
confesso que depois da experiência desastrosa do meu último casamento eu achava que essa história não dava certo mesmo, que jamais daria. apesar da descrença, casei de novo, não por convicção mas por paixão 🙂 e pra minha sorte descobri várias coisas:
1) quando os dois se empenham em fazer dar certo, a coisa dá certo
2) facilita muitíssimo as duas pessoas terem interesses em comum, por mais que se diga por aí que “os opostos se atraem”. podem até se atrair, mas pra casar não dá pra ser oposto não, é muito stress
3) é preciso abrir mão. não tem jeito: você não pode mais ficar vendo TV até as 3 da manhã no quarto quando o outro quer dormir
4) manter o contato físico constante (não só sexo) é importantíssimo. a comunicação não-verbal fortalece os laços
5) procurar espaços individuais que sejam só seus. um tempo do dia, alguns fins-de-semana, sei lá. sem isso a gente fica sufocado, mesmo
6) não deixar pra depois o que você pode esclarecer imediatamente, não deixar seus incômodos pra lá! quanto maior a convivência maior a chance de mandar mensagens erradas, interpretar mal o outro ou pisar na bola sem querer, então é bom conversar e resolver pepinos rápido
7) essa é a mais importante: fugir como o diabo da cruz das “discussões de relação”. puta que pariu, isso é uma doença, uma abominação. e é um perigo: a gente entra nessa roda-viva sem querer e não sai nunca mais. aboli esse horror, com a ajuda da minha cara-metade, que também não tá a fim de punhetação mental, e conseguimos conversar sobre os assuntos mais cabeludos de forma objetiva, graças a deus
8) lembrar que aquela criatura que divide a cama contigo te ama! antes de achar que o outro é um filhodaputa seja lá por que motivo, lembre que ele te ama. parta sempre desse princípio
9) ser gentil, educado, atencioso e carinhoso deve ser regra, não exceção. não entre no modo “casei, agora não preciso mais provar que tou a fim do outro”. e se vocês acham que é só homem que faz isso, se enganam muito. a gente relaxa, viu? e não tou falando de engordar ou não se arrumar, não, tou falando de ser uma pessoa apaixonável, carinhosa e legal. é importante ser sempre assim com as pessoas que a gente ama, na medida do possível
10) tentar não descontar frustrações e raivas na criatura mais próxima, ou seja, no seu marido ou esposa. meta a bota em quem merece e não no pobre que vive contigo. eu sei que é difícil chutar a bunda de quem realmente merece na hora que merece, mas a gente tem que aprender. senão, uma hora o pobre que tá do seu lado cansa de ser saco de pancada sem saber nem porquê
eu podia escrever horas e horas, mas por enquanto é isso. casar é foda, é difícil sim. mas é também uma grande oportunidade de aprender e melhorar. e dividir a vida, viagens, sonhos, diversões e problemas com alguém que a gente ama é maravilhoso. é bom saber que ao chegar em casa tem alguém esperando a gente, morrendo de saudade.
por fim, um alerta seríssimo
se você cedeu à tentação e fez aquele casamento com vestidão, tia de paetê, noivo bêbado e tal, é bem provável que você tenha filmado o mico.
nunca, jamais submeta ninguém ao maldito vídeo-do-casamento, tá? não importa o que as pessoas digam, ninguém gosta de assistir esse show-de-horror. poupe seus amigos, não seja mala. no máximo mostre uma foto do evento e encerre o assunto, pule pra lua-de-mel, desde que não seja aquele momento “nadando com golfinhos”. se for esse o caso, além de lamentar eu sugiro que você sirva logo aquele patê de sopa de cebola que preparou de entrada pros convidados.
zel, criatura, deixa eu te contar: eu já fui em casamentos deliciosos. cara, juro, eu adoro casamento. não esses casamentos mico que tu citou aí em cima, afe maria, chega dá coceira só de pensar no show de horror. mas eu tenho que te dizer que existe festa de casamento legal sim. eu não tive festa de casamento. mas fizemos uma cerimônia nossa no mirante dona marta lá no rj, e foi massa. depois te mostro uma foto (ou duas, porque são o único regostro que temos). aqui nós decidimos casar a cada 7 anos, então ano que vem tem festa. casa zel, faz festinha de celebração de amor, é tão bom. ;o) vou escrever um post depois sobre casamento também. ;o)
ahahah; Zel, apesar de ler fielmente seu blog desde os tempos de “menina joanina”, nunca deixei msg; mas acho que agora vale, porque estou aqui rindo. Li: dérreau… o que será? … na certa um termo francês… (sim, eu li derrô); puuuxa… não conheço… fui procurar. Um monte de textos com dérreau mas nenhuma explicação e nada em dicionário. Demorou mas a luz se fez; ohoh.
Abraços.
Cléu
Zel, adorei esse texto! Sempre passo por aquie ocasionalmente comento. Ser seu cantinho é um hábito quase diário, mas hoje tive que me manifestar. Estou “namorando sério” (pra mim, todo namoro é sério, mas falam assim hoje em dia, né?) e acho que vou encaminhar esse texto para o meu namorado.
Obrigada por contextualizar tão bem tudo aquilo que pensamos.
Um beijo grande e bom final de semana!
Oi Zel, por isso é que eu fui me casar na França, a la petit comite, com jantar sentado, regado a tudo que os franceses tem de melhor ; )
E estou planejando minha festa de 5 anos de casada, no Rio (moro nus istêitis) e vai ter mini-bolo, Zel! Tô me achando!
Casar com francês é assim, tudo tres chic!
bisou
Ainda em tempo: parabéns pelas reflexões. Gosto muito desses seus textos baseados em experiência e escritos com, acredito, sinceridade. Concordo quase 100% com eles (os textos), lembro que discordei um pouco sobre aqueles dos filhos (mas só um pouco).
Abraços, de novo.
Cléu
P.S.:para quem nunca escreveu em… sei lá, uns seis anos, hoje mais que bati o recorde
dê, sorte a sua, viu? eu já fui em cada casamento show de horror… não que seja TUDO um horror, mas pelo menos uma das partes 😀
acho que vamos fazer uma festa ano que vem, só não sei se vamos resistir à tentação de gastar o dinheiro em viagem *HAHAHHAHA* 🙂
isabella, você é minha ídala 😀 pena que meu marido nasceu foi aqui mesmo… que coisa sensacional casar na frança hein?
cléo, DÉIRREAL também serve 😀 E obrigada pelo comentário… pode discordar também, não tem problema não. É bom, me faz pensar 🙂
Taísa, tou te respondendo já.
Poxa Zel…td bem que têm casamentos que são show de horror mesmo, mas não vamos generalizar assim!!!
Sou casada e concordei com quase tudo…, mas apesar de tudo acho que meu casamento não foi esse show de horror que vc disse!!! Pelo menos não vi essas coisas que vc relatou!!! E olha que não sou super chique assim 🙂
Mas leio com frequencia seus post, e adoro…me divirto muito..
Ah, a parte da prática adorei tá!? 🙂
Bjs
zel, tenho uma sugestão: tu e o fer casam e em vez do povo dar presente de casamento (afinal tu já tem tudo e mais um pouco na casa de vocês, inclusive aquela batedeira rosa rédicula, mas deixa pra lá) o povo dá dinheiros para próxima viagem. dia desses alguém me disse que já tem agência de viagem que faz esses consórcios de presente de casamento, tipo, tu nem vai precisar receber nada em mãos (evitando o constrangimento de receber presente em dinehiro), a pessoa entra em contato com a agência e banca uma das várias parcelas da próxima viagem. né bão assim?
Eu não entendo por quê as pessoas se empenham tão fortemente em apedrejar festas de casamento. Cada um faz como pode, como quer, como sonha… Deixa eles, uai! Se a festa incomoda, chateia, envergonha, deixe-a de lado e pronto.
Me casei há pouco mais de dois meses e a festa teve várias das coisas “cafonérrimas”, na sua opinião. Mas cafonice tem a ver com ponto de vista, referencial, sei lá… não dá pra discutir. O importante é manter o foco na felicidade, na celebração do amor dos noivos.
guga, eu estou dizendo o que é cafona do meu ponto de vista, com licença de dizer o que eu penso no meu blog? obrigada.
sobre generalizações e “é questão de opinião” eu não vou discutir o óbvio…
Zel, casei uma vez nesses moldes tradicionais e foi demais. Também DETESTO bufê então fiz tudo a la carte pra pouca gente pois prefiro fazer direito do que convidar um monte de gente e sair tudo péssimo. Estou no segundo casamento e a gente se conheceu, se apaixonou e fomos viver juntos. Depois de 2 anos e com espectativa de comprar uma casa to a fim de celebrar esse casamento com uma festa daquelas só que em petit comite, em casa, com tudo o que tenho direito e claro com os realmente queridos que são quem importa nessa vida.
Oi Zel! Sempre leio vc, mas hoje foi irresistível comentar: amanhã irei a um casamento! Bom, acho que por eu ser sempre a noivinha dos casamentos familiares, eu tenho alergia à essa “festa”. Sempre achei que casar de noiva é parecer um bolo e vc descreveu isso. Achei o máximo. Sorte que minah mãe não tem esses arroubos de “ver a filha de branco entrando na igreja” Argh!!!!
Uma vez particiepi como organizadora do casamento de um italiano diretor de uma grande empresa e na hora de dançar a Tarantella, os convidados (família da noiva) fizeram trenzinho. Abafa!!!!
engraçado como são as nossas contradições…tb acho cerimônia de casamento o fim, não tive no meu, fujo léguas de qquer coisa parecida, etc e tal. mas, no casamento do meu irmão, que foi exatamente a cafonice comentada, chorei até não querer mais, estava me sentindo a pessoa mais feliz do mundo (depois do meu irmão e da minha cunhada)e fiz tudo o que manda o figurino.e o pioe, achei tudo lindo, incluindo o vestido tipo bolo da noiva e o bolo propriamente dito.dá prá entender?
Zel, eu sempre leio seu blog, e dessa vez, resolvi comentar, porque concordo em gênero, número e grau com tudo o que vc escreveu, e digo mais: vou me casar ano que vem, numa festa junina. Vai ser um verdadeiro “Arraiá”, e o meu sonho é ter um daqueles carros da pamonha com os auto falantes ligados, bem na entrada do sítio.
Resolvemos casar assim justamente pra evitar cafonices: numa festa junina, as pessoas têm que ir bregas mesmo, né? E ai a gente nao vai precisar se preocupar com cafonices, e minha tia avó vai poder levar a TV portátil dela pra assistir as novelas (sim, minha tia avó LEVA UMA MINI TV pras festas, huahauhauha!).
Parabéns pelo blog delicioso.
beijos
Casamento é sempre um desafio na vida de qualquer pessoa, seja homem ou mulher.
É um tipo de acordo, para usar palavras suas, Zel, que requer respeito às diferenças, aos gostos que se chocam, aos hábitos pré-relação.
Estou me casando pela segunda vez e sinto aquele mesmo friozinho na barriga da primeira, exatamente por saber do quão difícil (e gratificante também) é uma vida a dois.
Querida Zel,
Encontrei seu blog por acaso… entendo seu ponto de vista e concordo com algumas coisas que vc citou, mas tive a sensação de que vc deve ter alguma frustação mal resolvida aí… relaxa! Veja as coisas de uma forma mais positiva e alegre.
abraço.
Amanda, francamente… Eu queria entender o que dá na cabeça de pessoas como você, que encontram um blog de uma completa desconhecida e deixam conselhos.
Das duas uma: ou você está querendo me agredir porque se incomodou com algo que eu disse e é falsa; ou tem um problema sério se acha que eu vou ouvir conselho idiota de uma completa desconhecida!
Você não me conhece, não me julgue. Use seus conselhos pra você mesma: quem sabe você não tem alguma frustração séria e se incomodou com algo que eu disse?