Otto tá no modo adolescente total, em 2 momentos:
1) Jantou SEIS tacos 😂😂😂
2) Aprendeu a ligar o alarme do iPad e colocou pra tocar à 1 da manhã pra pregar uma peça no Fernando 😂😂😂
Otto tá no modo adolescente total, em 2 momentos:
1) Jantou SEIS tacos 😂😂😂
2) Aprendeu a ligar o alarme do iPad e colocou pra tocar à 1 da manhã pra pregar uma peça no Fernando 😂😂😂
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Gente, eu não aguento o Otto 😂😂😂
Ele tá injuriado porque um dos jogos que ele tá ansiosamente esperando lançou um trailer muito tempo antes da data de lançamento. A conversa se deu assim:
O: “Mom, why they release the trailers months before the launch? It makes us all feel so frustrated!”
Eu: “isso se chama MARKETING, Otto. Eles querem continuar criando interesse, e mesmo quem está frustrado continua falando do jogo. Acaba sendo bom pra eles, vendem mais depois.”
O: “if I was the owner of a videogame company, I would prioritize the customer satisfaction over anything else!”
😂😂😂
Eu: “você é maravilhoso, Otto! Mas não é assim que funciona. Já que vai demorar, eles ficam mesmo criando essa expectativa.”
O mundo devia ser gerenciado pelos virginianos, gente! ❤️
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22:45, escutamos barulho no quarto do Otto (ele deita entre 21 e 21:30). Fernando vai lá ver o que diabos tá acontecendo… ele tá fazendo a lição de japonês no Duolingo. Ele esqueceu, e não quer perder o “streak” de jeito nenhum.
Não sei se acho bonitinho ou xingo 😂😂😂
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Outro dia expliquei pro Otto que precisa ter cuidado ao falar “Deus” e “Jesus Cristo”, pois algumas pessoas têm muito respeito por essas palavras e podem se ofender. Perguntei se ele sabia porque, ele disse “religião, certo?”. Certo. É a crença delas, e embora não seja a nossa, não custa nada respeitar.
Não é tão difícil assim, vá?
**
Inclusive outro dia perguntei se ele acreditava em algum deus. Ele:
— “não acredito que existam. Mas acredito na ideia.”
Nem continuei perguntando pra não estragar 😂 achei bonito.
(Eu na idade dele já era 100% ateia)
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Otto,
Quando a mamãe pensou em ter um filho (só um), ele era sempre um menino e sempre adolescente. Sei que há os que amem bebês e crianças pequenas, mas não é meu caso. A infância pra mim sempre foi difícil e cansativa, um caminho pra chegar à idade que sempre achei mais legal, a adolescência.
Muitas coisas mudaram nestes 13 anos, e uma delas é uma apreciação diferente da infância. Quando comecei esse blog, escolhi o verbo fabricar porque crescer um ser dentro de si é um processo incrível de criação “do zero” e minha mente sempre tão lógica pensa em construção. Mal sabia eu que criar um humano vai muito além de fabricá-lo fisicamente, e que a primeira infância é um sem-número de momentos de fundação de tudo que nos faz nós mesmos. Não são os pais que “moldam” seus filhos, no entanto; nós somos meio, veículo. Entregamos as pecinhas, e cada criatura vai criando seu próprio mundo, pedaço a pedaço. Fui aprendendo nesse processo que a construção do seu mundo altera o meu, e que havia muito que eu precisava rever nas minhas fundações. Passei por transformações profundas observando você, criança. Graças a você resolvi problemas há muito escondidos e aprendi várias coisas simples e poderosas como dizer não sem (ou com menos) culpa e dizer sim mesmo com medo.
Você não sabe e provavelmente vai demorar a saber (talvez quando e se decidir ler essas cartas e posts) o quanto me ajudou a ser melhor. Não uma mãe melhor, pois sou só a que você tem, mas uma pessoa melhor para o resto do mundo. Graças a você sou mais corajosa, mas também mais compreensiva. Penso que escuto e observo melhor as pessoas, e tenho mais compaixão. Sermos tão diferentes me ensinou a, por amor, respeitar, e com o tempo simplesmente apreciar a beleza da diferença. É bonito ver você tão único, tão diferente, e brilhante em sua lucidez.
Você nasceu lúcido, Otto. Às vezes acho que você chegou entendendo tudo no dia 1, e se ressentia de não poder falar. Recentemente você me disse que odiava ser bebê porque não sabia falar. Como você não gosta de falar de bebês (especialmente você mesmo nessa época), deixei pra lá. Mas e se você realmente tivesse essa percepção, na época?
Lembro que você tinha 1 ano e percebi que ficava muito frustrado e não falava, e te ensinei a mostrar com as mãos que estava bravo. Você aprendeu imediatamente e comunicava de forma clara sua frustração. Eu repetia “Otto tá bravo, né?” e você parecia aliviado. Era muito louco, e ainda é: quão importante é que sejamos ouvidos, acolhidos no nosso incômodo? Você agora é bem eloquente, mas ainda pede acolhimento, e se faz ouvir nem que seja na marra. ADORO. Sua tenacidade é invejável, assim como sua auto estima. Você sabe que é amado, só duvido que saiba o quanto.
Sei que é um enorme clichê e que pessoas que não tem filhos se ressentem às vezes com a afirmação, mas não existe amor maior que por um filho. Sei que você neste momento não quer ter filhos de jeito nenhum 😀 mas saiba que por mais que seja difícil, insano, cansativo, é uma experiência inacreditável. Caso você nunca tenha filhos, não se preocupe porque sempre haverá o meu amor de mãe mais que o infinito e que é suficiente pra essa vida e mais muitas outras.
Quanto mais você cresce, mais cresço eu, e agradeço a chance de estar aqui ao seu lado. Que você continue engraçado, criativo, mau humorado (eu morro de rir), inteligente, e curioso. Sua jornada está só começando, e amo estar com você a cada ano.
Um beijo enorme da sua mamãe, meu menino grande!
Assinado: Mamacita.
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A única foto que consegui tirar no almoço de aniversário de 13 anos do Otto. Como bom adolescente, recusou que cantássemos parabéns e só aceitou apagar as velas. Passou a maior parte do tempo jogando videogame com os amigos enquanto a gente ficou no quintal comendo churrasco.
13 anos. Acabou quiança, bem-vindo adolescente querido maior que a mamãe que eu amo muito ❤️
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Errei alguma pronuncia qualquer em inglês, falando com Otto:
O: “Mom, your English is not so great…”
Eu: “Well, it’s worse than yours, definitely.”
O: “MUCH worse.”
Eu: 🙄
DELÍCIA A MATERNIDADE 😂😂😂
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[abril 2013]
7:32h do sábado. Otto, 2a7m: me acorda com um sorrisão e perguntando “mamãe, quantos buracos você tem?”
😀
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[abril 2015]
Ler para crianças é um exercício de mergulho no idioma, além de estimular a criatividade, a atenção e ser muito divertido 🙂
Essa semana aconteceu essa:
Quase todo dia tenho feito uma “ronda noturna” com o Otto — quando anoitece, saio com ele pra uma caminhada no quintal, no escuro. Nosso quintal não é iluminado, e os vizinhos também não são muito claros, então a lanterna faz mesmo diferença. Ele adora explorar no escuro, e eu também (nunca acendo luzes pra andar à noite na casa, adoro tentar enxergar sem ajuda. Sei lá de onde vem isso).
Estávamos chegando à “montanha altíssima” (um talude de 3m de altura mais ou menos), e quando avisei que não íamos subir, ele fala:
“Então vou ESQUADRINHAR o céu com minha lanterna!”
=O
Lembrei de onde ele tirou o verbo — do Sanderson Soneca. O Homem da Lua esquadrinha o céu com seu telescópio.
Ele nunca perguntou o significado da palavra, mas usou muito bem. É apenas uma palavra da história inteira, mas já foi incorporada.
Acredite: faz diferença. Primeiro — leia para uma criança; segundo — não subestime a capacidade deles de entender e absorver.
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[abril 2016]
Otto antes de dormir, sempre lisérgico (puxou a mãe):
O: “papai, e se uma aranha me picasse, você sabe o que aconteceria? Eu não ia precisar usar óculos, ficaria forte, soltaria teias..”
Fernando: “isso no mundo do Homem-Aranha, Otto. Aqui no nosso ia doer muito, tem que ter cuidado com as aranhas, ok?”
O: “mas papai, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades!”
E nesta hora o diálogo acabou, porque o pai-de-cesárea teve ataque de riso 😀
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